Em setembro as estimativas da Epagri/Cepa apontam para uma redução da área plantada no estado na ordem de 7%, fator que deve promover uma diminuição da produção em cerca de 6% quando comparado com a safra passada.
O rendimento médio ainda apresenta aumento de 1%, mas poderá reduzir na medida em que a safra avança e a estiagem persistir. Desde junho não chove adequadamente em todo estado. A estiagem prolongada atingiu praticamente todo o ciclo de cultivo das lavouras de trigo.
Na região de Curitibanos e Joaçaba as chuvas que caíram no início de outubro contribuíram para diminuir as perdas, mas é consenso entre produtores e técnicos que a safra está comprometida e que o volume a ser colhido deve ficar, pelo menos, 25% menor do que o inicialmente projetado. A expectativa é de que as chuvas se regularizem e se possa ter um produto de qualidade.
Já na região de Canoinhas, as lavouras atingiram o estágio de frutificação em sua totalidade. Nessa fase é mais fácil observar as condições das lavouras e verificar a existência de falhas no stand de plantas e no enchimento de grãos, problemas decorrente da estiagem prolongada. A colheita deverá iniciar no final do mês (semana 44). No Extremo Oeste, a colheita já começou mas em ritmo lento. A produtividade está abaixo das expectativas iniciais, na faixa de 1.800 kg/ha.
Já na região Oeste do estado as operações de colheita devem se intensificar na próxima semana, até porque as operação de plantio das safras de milho e soja já estão atrasadas em comparação à safra passada.
Fonte: T&F Agroeconômica