A frase milenar “A mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”. A guerra de todas as guerras ocorre nas percepções das mentes humanas. Até o Papa entrou na crise da Amazônia pedindo orações e ajuda ao Brasil.
Porém, a área da administração que trata disso chama-se Marketing. Uma filosofia administrativa que coloca as percepções humanas no centro das decisões.
A crise que vivemos agora no agronegócio, com a destruição da nossa reputação ambiental, tem um ângulo real: o crime, a ilegalidade não punida e combatida.
E por outro lado, uma ignorância do uso dos fundamentos da inteligência de marketing a serviço do agronegócio brasileiro.
1) O Brasil não sabe o que marketing significa, por isso não o utiliza, ou usa muito mal.
2) O Brasil não traduziu direito até hoje o conceito de Agribusiness, criado em na Universidade de Harvard nos anos 50, por isso, não temos cadeias produtivas organizadas.
3) Associamos demandas de clientes e consumidores globais com ideologias político-partidárias erradas.
4) A concorrência do Brasil é forte e usa nossa ignorância de marketing contra o país.
5) Nossas realidades positivas não são transformadas em ativos valiosos percebidos. Com isso, perdemos valor e ficamos vulneráveis ao negativo, fakes e fatores incontroláveis.
6) Caímos na tentação ignorante da briga de rua, do ‘nós contra eles’, e perdemos aliados no mundo todo.
7) Precisamos de uma gestão de crise de reputação, de fundamentos de marketing e da aplicação da lei contra a ilegalidade no caso do desmatamento ilegal.
Temos no Brasil a Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), além da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e outras associações. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tem ótimas intenções: CNA, OCB, instituições acadêmicas de nível e profissionais éticos e excelentes que dominam o saber dos fundamentos de marketing.
Marketing & Agribusiness são dois estágios do conhecimento humano, vitais para atuar no mundo de hoje. O professor Ray Goldberg, de Harvard, já rebatiza o agronegócio com o nome Agrocidadania, Agriceutica, saúde e meio ambiente, responsabilidade social, a cidadania no centro de tudo.
Brasil: o único país do mundo com nome de árvore. Que marca genial para marketing.
Sobre o CCAS
O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.
O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.
Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.
A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça. Mais informações no website:http://agriculturasustentavel.org.br/. Acompanhe também o CCAS no Facebook:http://www.facebook.com/agriculturasustentavel.