O peso sazonal da colheita começa a se fazer sentir mais fortemente: no PR, com redução de aproximadamente 1,0 MT da oferta, os preços começam a subir, mesmo antes do momento tradicional; no RS, ao contrário, que deve colher uma safra maior do que o inicialmente previsto, ainda não começou a colheita de modo intenso, deve fazê-lo dentro de uma semana e as ofertas já começam a surgir, pressionando os preços.

Os preços médios do trigo no Paraná, segundo a pesquisa do Indicador Cepea, voltaram a subir 0,25%, nesta sexta-feira, para R$ 834,47/tonelada, contra R$ 832,41/t do dia anterior. Com isto, o acumulado de outubro voltou ao território positivo em 0,19%.

A mesma pesquisa registrou nova queda de 0,46% nos preços do trigo do RS, para a média de R$ 793,18/t, contra R$ 796,87/t do dia anterior, aumentando as perdas de outubro que já atingem 5,99% (5,55% anterior).

O mercado físico, no Rio Grande do Sul, safra velha não tem mais mercado, porque não há mais praticamente nenhuma disponibilidade. Por enquanto preços continuam ao redor de R$ 650,00, mas os produtores agora querendo esperar passar as chuvas para ver se vai trazer algum problema; por em quanto está tudo certo.

O mercado físico, no Paraná, os preços de trigo novo caiu para R$ 840/845,00 (contra R$ 850,00 anterior) em Cascavel; negociadas 10.00 tons em Maringá ao redor de R$ 860,00 FOB; em Ponta Grossa maior parte dos moinhos fora de mercado, mas preço de comprador subiu para R$ 900,00CIF moinho (agricultores correndo contra o tempo para colher o máximo antes da chuva); e R$ 900,00 CIF em Curitiba.

Os preços de exportação para o trigo brasileiro em dezembro o preço está ao redor de US$ 168,95, liquidando no interior R$ 32,64/saca, que não é competitivo, porque o mercado interno paga R$ 39,00/saca. Com relação às importações, o trigo argentino com 11,5% chegaria aos moinhos do RS e do PR, por via marítima (portos de Rio Grande e Paranaguá), ao redor de R$ 1.121,02 em outubro, R$ 949,62 em Novembro, R$ 938,85 em Dezembro, R$ 944,20 em Janeiro e R$ 971,69 em Março.

Por via fluvial (desembarcadouro em Foz do Iguaçú) chegariam aos moinhos do Oeste do PR ao redor de R$ 1.095,36/tonelada. Para o dia 28/9 desembarcaram 27.000 toneladas de trigo argentino no porto gaúcho de Rio Grande, trazido pela COFCO e mais 7.600 toneladas no navio HC Melina, de trigo selecionado.

Para os moinhos de SP, o trigo argentino chegaria via marítima a R$ 1.153,93/t, abaixo do trigo americano com TEC, que chegaria a R$ 1.246,77/t. Para Salvador o trigo americano com TEC chegaria a R$1.185,91/t e o argentino a R$ 1.097,15/t. Em Fortaleza o trigo americano com TEC chegaria a R$ 1.185,91/t e o trigo argentino a R$ 1.105,30/t.

Fonte: T&F Agroeconômica


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