O relatório do custo de produção do milho mudou este mês (Confira aqui). De acordo com o relatório, os principais fatores que influenciaram na elevação do custo total no mês passado foram as altas dos corretivos de solo, 1,75%, e fungicidas, 1,66%.

Com a valorização do dólar ante o real e a comercialização dos insumos avançada, o custo ponderado ficou estimado em cerca de R$ 3.361,69/hectare, valor que representou 9,82% maior que o visto na safra passada.

Além disso, como nos corretivos e defensivos, a despesa com mão de obra nas lavouras também ficou mais cara em agosto e apresentou aumento de 0,98% em relação ao mês anterior.

Por fim, com a alta de 10,19% no preço praticado da soja no mercado interno (14/08 à 15/09) os custos com arrendamento da terra se valorizaram em 3,25% se comparado à estimativa do mês anterior.

Confira agora os principais destaques do boletim:

• Após a alta de 3,31% na cotação do Indicador Imea – MT, o preço do milho teve o maior registro de toda série histórica, e ficou cotado na média de R$ 45,74/sc.

• A qualidade das lavouras em queda e a demanda pelo grão em alta justificaram a elevação dos preços do cereal na bolsa de Chicago em 3,93% no comparativo semanal.



• A manutenção da taxa de juros norteamericana por parte do FED e também da taxa Selic pelo COPOM, influenciou na variação do dólar. Assim, a moeda fechou cotada na média de R$ 5,28/sc, queda de 0,84% ante a semana passada.

• A base MT – CME alargou 19,95% em relação à média da semana passada, apresentando diferença de -R$ 0,38/sc, entre as praças.

Fundamentos para o crescimento:

A maior nação importadora de grãos do mundo (China) aponta uma conjuntura de demanda diferente neste ano, contribuindo para a elevação das importações de milho dos Estados Unidos.

Sem o progresso na produção, estoques menores, e o preço do cereal mais elevado no mercado interno da China, o acordo comercial entre os países sino-americano começou a gerar resultados positivos, uma vez que a safra 2020/21, iniciada há três semanas, já indica volumes recordes de exportações nos EUA.

De acordo com o relatório semanal de exportações do USDA, a China vem adquirindo mais milho desde a safra 19/20 e já possuem compras à serem escoadas no volume de 9,24 milhões de toneladas.

Assim, como destacado no gráfico, se comparado às temporadas anteriores, no período de setembro a março não eram observadas aquisições significativas do grão por parte da China, superando -neste momento- as expectativas do mercado para que as negociações continuem em alta.

Fonte: Imea

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