Brasil e Paraguai firmaram um memorando de entendimento sobre temas na área sanitária animal e vegetal. O assunto foi tratado em encontro da ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) com o ministro da Agricultura paraguaio, Denis Lichi, em Assunção.

Segundo a ministra, o memorando trata de temas como vazio sanitário, uso de defensivos agrícolas, época de plantio de soja e a construção de um banco de vacinas público de aftosa entre os dois países.

“Tratamos de assuntos de interesse entre os dois países na área sanitária animal e vegetal visando os mercados que temos em conjunto e que poderemos aumentar essa abertura de mercado entre os nossos países”, disse. Segundo ela, a cada três ou quatro meses haverá uma reunião conjunta entre os dois países para avançar nesses temas.

O secretário Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, observou que o acordo traz benefícios aos produtores, melhorando o controle das doenças animais e as pragas vegetais.

Também é favorecido, disse Leal, o comércio bilateral, “com as medidas de controle integrado das aduanas e outras medidas adicionais de desburocratização, para controle efetivo, mas dando um fluxo maior das mercadorias de parte a parte”.

O secretário de Política Agrícola do Ministério, Eduardo Sampaio Marques, comentou ser “muito importante coordenar com o Paraguai o calendário de plantio, especificamente de soja”, para o controle de pragas.

Durante a reunião, a ministra propôs a organização de um acordo entre o setor privado dos dois países sobre os períodos de exportação de arroz. Segundo ela, a entrada do produto no Paraguai no Brasil não envolve problema de volume. “São questões pontuais de impostos em determinados estados e o período de importação”, disse.

Para a Ministra, esse é um problema em todo o Mercosul, no Uruguai, no Paraguai e Brasil. “Não é assunto do governo mas podemos organizar a conversa para melhorar a situação”, sugeriu.

Fonte: Fecoagro


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