Comentários referentes à 14/04/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 14/04
O contrato de soja para maio, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,10%, ou $ -1,00 cents/bushel a $ 1041,75. A cotação de julho, fechou em baixa de -0,26% ou $ -2,75 cents/bushel a $1050,25. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -0,83 % ou $ -2,5 ton curta a $ 297,1 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em baixa de -2,18 % ou $ -1,03/libra-peso a $ 46,32.
ANÁLISE DO MIX
A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta segunda-feira. As cotações da oleaginosa caíram levemente em suas primeiras cotações em sintonia com os demais grãos. Já as cotações mais longas tiveram pequenos ganhos, visto a quantidade de dúvidas ainda presentes no começo do plantio nos EUA. Há o receio de atrasos no plantio tanto da soja como do milho em regiões que, recentemente sofreram alagamentos, o que pode alterar o quanto de cada cultura será semeado.
As inspeções de embarques para exportação foram dentro do esperado, com o maior volume destinado a China, apesar de todos os conflitos recentes entre os dois países.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-EXPORTAÇÕES DENTRO DO ESPERADO (altista)
As inspeções de exportação de soja atingiram 547,02 mil toneladas na semana encerrada em 10 de abril. Esse número ficou próximo ao centro das estimativas dos analistas, que variaram entre 375,57 mil tons e 750 mil tons. A China foi o principal destino, com pouco menos de 136 mil tons. Os totais acumulados para o ano-safra de 2024/25 permanecem moderadamente acima do ritmo do ano passado, com 42, 10 MT.
CHINA-IMPORTAÇÕES MENORES (baixista)
A China importou 3,5 milhões de toneladas de soja em março, de acordo com os dados alfandegários mais recentes. Isso representou uma queda de 39,9% na comparação mensal e de 36,8% na comparação anual até o momento. A China é, de longe, o maior importador de soja do mundo.
EUA-SITUAÇÃO DO PLANTIO DE SOJA
O USDA informou no final da tarde dessa segunda-feira que o plantio da soja está em 2%, abaixo dos 3% do ano anterior e alinhado com a média de cinco anos.
Fonte: T&F Agroeconômica