FECHAMENTOS DO DIA 20/09

O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,12%, ou $ -1,25 cents/bushel a $ 1012,00; A cotação de janeiro25, fechou em baixa de -0,17% ou $ -1,75 cents/bushel a $ 1029,50. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de -0,78 % ou $ -2,5 ton curta a $ 317,4 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em alta de 0,98% ou $ 0,41/libra-peso a $ 42,16.

ANÁLISE DA BAIXA

A soja negociada em Chicago fechou o dia em baixa, mas a semana em alta. As cotações da oleaginosa que operaram o dia em baixa, fecharam com perdas, mas muito perto da estabilidade depois de uma compra extra da China de 121 mil toneladas de soja nesta sexta-feira. Este foi o grande contraponto da semana, visto o começo da abundante colheita americana e a melhora no clima em algumas áreas de produção no Brasil.

As importações chinesas de soja dos Estados Unidos em agosto aumentaram 70% em relação ao ano anterior, após a compra de 201.395 mil toneladas no mês passado. No entanto, esse volume foi ofuscado pelas importações de soja brasileira, que aumentaram 12% em relação ao ano anterior para 10.241.211 milhões de toneladas em agosto. O volume total de importação de soja pela China atingiu uma alta histórica no mês passado.

Com isso a soja fechou o acumulado da semana em alta de 0,57% ou $5,75 cents/bushel. O farelo de soja caiu -0,31% ou $ -1,0 ton curta. O óleo de soja ganhou 6,65% ou 2,63 libras/ton no período.

Análise semanal da tendência de preços
FATORES DE ALTA
  • a) boas exportações semanais divulgadas ontem pelo USDA – às quais foi acrescentada nesta sexta-feira uma nova operação de 121 mil tons (dois cargos) para a China. O relatório semanal foi considerado positivo às exportações dos EUA, desta vez para o período de 6 a 12 de setembro, dado que o USDA reportou vendas de soja 2024/2025 de 1.748.100 toneladas, acima das 1.474.000 toneladas do anterior relatório e a faixa prevista pelos operadores, entre 500.000 e 1.600.000 toneladas. Com 973,9 mil toneladas, a China foi o principal destino da soja norte-americana;
  • b) previsões de chuvas para os próximos três dias sobre o cinturão soja/milho, o que poderá atrasar o desenvolvimento da colheita nos EUA;
  • c) no Brasil, começa o período de entressafra, com menor oferta e maior demanda de óleo para biocombustível e de farelo para as indústrias de carne, que podem dar sustentação aos preços.
FATORES DE BAIXA
  • a) pressão descendente derivada do avanço da colheita recorde e da entrada de novos grãos no circuito comercial;
  • b) A possibilidade de chuva durante o fim de semana nas áreas agrícolas do Brasil, onde deve começar o plantio da safra 2024/2025, contribuiu para a tendência de baixo.

Fonte: T&F Agroeconômica



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