Do total cultivado, 34,0% ja foi colhida.

Em MT, apesar das frequentes precipitações, a colheita apresenta boa evolução, mas atrasada em relação à safra passada. Não há registro de perdas significativas na qualidade
dos grãos.

No RS, o retorno das precipitações favoreceu lavouras no Noroeste, mas não proporcionou
recuperação geral nas plantações e, em muitas regiões, as perdas estão consolidadas.

No PR, o clima úmido continua atrasando a colheita e favorecendo a incidência de doenças de final de ciclo. A qualidade dos grãos ainda é considerada satisfatória.

Em GO, a colheita acelera em todas as regiões, com boa qualidade dos grãos e produtividades dentro do esperado.

Em MS, as precipitações continuam prejudicando a evolução da colheita e afetando a qualidade dos grãos em algumas lavouras.

Em MG, a colheita continua atrasada, mas as produtividades alcançadas têm animado os produtores. Na BA, as lavouras apresentam boas condições fisiológicas e a colheita avança nas áreas irrigadas.

Em SP, apesar das boas produtividades registradas, o tempo úmido e frio aumentou a incidência de doenças foliares e o percentual de grãos ardidos. No TO, as chuvas frequentes atrasaram a colheita.

No MA, as chuvas favoreceram as lavouras do Centro e Oeste do estado, que estavam sob estresse hídrico.

No PA, a colheita está perto da conclusão no Sudoeste do estado e avança nas demais regiões.

Confira  a Previsão Agrometeorológica (27/02/2023 a 06/03/2023)

Norte e Nordeste: São previstos volumes de chuva maiores que 80 mm em áreas centrais do AM, PA, AC e PI. Em RR e em grande parte da porção Leste da região Nordeste haverá predomínio de tempo seco.

No Centro-Norte do MA e no TO são previstos acumulados de 50 a 80 mm, favorecendo as lavouras em desenvolvimento e enchimento de grãos, mas podendo afetar pontualmente a colheita da soja. Na BA e no CE, os volumes serão menores e poderão causar restrições hídricas em lavouras de feijão, milho e soja. No Sudoeste do PI as chuvas serão suficientes para a manutenção da umidade no solo.

Centro Oeste: Os volumes de chuva previstos poderão ultrapassar 50 mm em áreas do Norte de MT, Centro-Sul de MS e áreas centrais de GO. No Leste de GO, Noroeste de MS e Extremo Sul de MT, os volumes ocorrerão em menor intensidade, não ultrapassando 20 mm. No geral, as precipitações intercaladas com períodos de sol serão favoráveis para os cultivos de primeira safra em enchimento de grãos, maturação e colheita, além dos cultivos de segunda safra em implantação e início de desenvolvimento.

Sudoeste: Os maiores volumes de chuva devem ocorrer em áreas do Sul e Zona da Mata mineira, entre os estados de MG, SP e RJ, e no Oeste de SP, com volumes maiores que 50 mm. No Triângulo Mineiro e em grande parte de SP, os acumulados devem ficar entre 20 e 40 mm. No geral, as condições serão favoráveis nessas áreas, tanto para os cultivos de grãos, quanto para as lavouras de cana-de-açúcar e café.

No Centro e Norte de MG e no ES haverá predomínio de tempo seco, agravando a restrição hídrica em algumas áreas.

Sul: Algumas áreas de instabilidade podem provocar acumulados de chuva maiores que 80 mm em grande parte do PR e no Oeste de SC, além de áreas pontuais do Norte do RS. Essas chuvas contribuirão para a manutenção da umidade no solo, mas poderão atrasar a
colheita da soja onde os cultivos estão mais adiantados. No extremo Sul gaúcho, não há previsão de chuvas significativas, enquanto nas demais áreas, podem ocorrer pancadas de chuva com volumes entre 20 e 50 mm, mantendo a restrição hídrica em parte das lavouras de arroz, milho e soja

E o milho “safrinha” como está?

48,7% do planejado ja foi semeado.

Em MT, 76% da área prevista foi semeada dentro da janela ideal. As lavouras apresentam bom desenvolvimento inicial.

No PR, o plantio apresenta lenta evolução devido às precipitações frequentes, que atrasam
a colheita da soja e dificultam a operação das máquinas.

Em MS, as chuvas frequentes continuam a prejudicar a semeadura, sendo que apenas 60%
da área colhida de soja foi semeada com a gramínea.

Em GO, a semeadura acompanha a colheita da soja, com expectativa de diminuição de área devido à redução do período ideal de plantio.

Em MG, a evolução do plantio (24%) está em ritmo semelhante ao da safra passada, com as precipitações favorecendo as lavouras.

No TO, há indicativos de redução da área devido às precipitações frequentes, que dificultam os trabalhos de campo, e à proximidade do término do calendário ideal de semeadura.

No PA, a semeadura aproxima-se da conclusão no Sudoeste do estado, e na região Sul, a área semeada ultrapassa os 50% previstos. As lavouras estão majoritariamente em boas condições.

Fonte: CONAB

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