Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. Foi a terceira sessão seguida de perdas, com o contrato maio  atingindo o menos patamar desde 18 de março.

O mercado segue pressionado pelas perspectivas negativas para a demanda pela commodity americana, em meio à pandemia do coronavírus e seu impacto sobre a economia global. Dados negativos sobre a atividade econômica americana e a queda do petróleo reforçaram o cenário de perdas.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) indicou que o processamento de soja nos Estados Unidos em março ficou em 181,374 milhões de bushels. O mercado apostava em número de 175,163 milhões de bushels processados, contra 166,288 milhões de bushels em fevereiro.

A Associação indicou ainda que os estoques de óleo de soja americanos em março somaram 1,899 bilhão de libras, abaixo do esperado – 2,07 bilhões e do mês anterior, 1,922 bilhão de libras. As exportações de farelo de soja pelos Estados Unidos totalizaram 973.741 toneladas no mês passado, superando o volume de fevereiro, de 762.745 toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 5,00 centavos ou 0,59% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,42 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 8,51 3/4 por bushel, com perda de 3,75 centavos ou 0,43%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 4,70 ou 1,63% a US$ 292,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 26,55 centavos de dólar, baixa de 0,19 centavo ou 0,71% na comparação com o fechamento anterior.

Fonte: Agência SAFRAS

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