As duas maiores associações oficiais de caminhoneiros do Brasil, a Abcam e a Unicam, afirmaram não estar participando ou encampando qualquer movimento grevista da categoria para os próximos dias.

      Programada para iniciar hoje, a paralisação não tomou corpo e ainda não há notícias de bloqueios pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O governo federal diz monitorar a situação através do Ministério da Infraestrutura.

      A nova paralisação seria motivada pelos sucessivos aumentos no preço do diesel e pela demora na aprovação de uma nova tabela de frete, com valores atualizados.

      A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) declarou não possui qualquer negociação com a CUT e o Partido dos Trabalhadores, muito menos participação na organização de uma possível paralisação programada a partir do dia 16 de dezembro de 2019, como andam divulgando por aí, principalmente em grupos de caminhoneiros.

      “Por ora, não nos posicionaremos, pois ainda estamos lidando com o ônus judicial gerado pela paralisação de 2012, em São Paulo e a paralisação nacional de 2018. Não mediremos esforços para garantir melhores condições de trabalho para a categoria, seja com a criação de novas políticas ou renovação das já existentes”, diz a entidade.

      Presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo Silva, o China, confirma que há rumores sobre uma possível greve nas redes sociais. Mas pondera: “Para organizar uma greve tem que ter uma pauta e até agora só há barulho.”

      “Estou direto na estrada, paro nos pátios para conversar com os caminhoneiros e só ouço rumores. Não falei com nenhum motorista que vai aderir à paralisação”, afirma o sindicalista.

      China lembra que no dia 20 de janeiro será divulgada a nova tabela de frete. “Vamos analisar se o governo vai começar a atender nossas demandas. Desde a paralisação feita no ano passado, nada mudou”, diz.

    Fonte: Agência Safras

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