O Imea divulgou na semana passada os dados da colheita do milho para Mato Grosso. Assim, conforme a umidade dos grãos vem diminuindo em várias regiões do estado, alguns produtores começaram a intensificar os trabalhos a campo.

Deste modo, a colheita do cereal fechou a segunda semana de junho estimada em 8,30% da área semeada, avanço de 3,96 p.p. quando comparada à última semana (05/06). Em relação às regiões, a médio-norte, que iniciou a semeadura mais cedo, apresentou 11,52% da área já colhida e a região centro-sul aponta 3,95%, impactada pelas atividades nas lavouras mais tardias.

Ainda, segundo informantes do Imea, a colheita deve seguir atrasada em relação à safra 2018/19, a qual, neste mesmo período, já registrava 16,85% da área do estado colhida, influenciada por uma semeadura mais adiantada e ao clima mais propício para colheita naquele momento.

Confira agora os principais destaques do boletim:

• O preço do cereal recuou em Mato Grosso, e fechou a semana cotado a R$ 34,72/sc, representando redução de 2,40% ante a semana passada.

• O indicador do milho na Cepea acompanhou o cenário cambial e fechou a semana em queda de 3,97% em relação à semana passada, cotado a R$ 47,08/sc.

• Com a reabertura da economia global, o dólar recuou na semana, e fechou com variação média de 4,01% em relação a semana passada, sendo cotado a R$ 4,96/US$.

• Com a redução dos níveis de umidade do grão, a colheita conseguiu avançar 2,76 p.p. em relação à semana passada, totalizando 4,35% da área semeada do estado já colhida.

Atualização dos custos: 

O Imea divulgou a nova estimativa do custo da safra 20/21 para abril em Mato Grosso. O que se vê é que, com a média do dólar estimado em R$ 5,64/US$ para o mês, os custos continuaram a se elevar.

Desta forma, o Instituto estima que os gastos com fungicidas e herbicidas ficaram mais altos, 2,80% e 2,24%, respectivamente, em relação à última estimativa, influenciados por uma maior busca dos agricultores em garantir os produtos necessários para o plantio da safra que está por vir.

Do mesmo modo, os custos operacionais se elevaram e ficaram estimados em R$ 2.847,92/ha, aumento de 5,45% na comparação com a safra 19/20 e 17,99% em relação à 18/19.

Tal aumento nos custos entre as safras reflete o patamar cambial regido no ano de 2020, colocando o produtor em atenção aos desafios de como gerenciar seus gastos da melhor maneira. Por fim, o ponto de equilíbrio ao produtor em relação aos custos operacionais, ficou estimado em R$ 22,52/sc.

Fonte: Imea

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