AS CAUSAS DA QUEDA DE HOJE: Nesta terça-feira, os futuros da B3 foram pressionados por uma menor comercialização no mercado físico, em que praças em todo o país recuaram devido a um avanço significativo na colheita. Temos dito aqui e o sentimento de nossos correspondentes é o mesmo: os meses de março e abril foram meses em que compradores buscaram se antecipar, devido às mais variadas questões de pressão sobre a possível falta de oferta, como o conflito na Ucrânia e as menores safras de verão em todo o país.
OS FECHAMENTOS: No fechamento de mercado, os principais vencimentos apresentaram as seguintes cotações: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 99,49 com desvalorização de 1,79%, o julho/22 valeu R$ 96,52 com baixa de 1,43%, o setembro/22 foi negociado por R$ 95,50 com queda de 1,50% e o novembro/22 teve valor de R$ 97,95 com perda de 1,46%.
CHICAGO: Milho fechou em leve queda para março, mas alta para julho, por realização de lucros
FECHAMENTOS: A cotação do milho para março22 fechou em queda de 0,60% ou 4,50 cents/bushel a $ 751,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta, de 0,03% ou $ 0,25 cents/bushel a $ 728,50.
AS CAUSAS: A realização de lucros gerou perdas na primeira posição. Enquanto isso, as posições futuras permaneceram firmes em um contexto, onde uma grande queda na área a ser plantada na Ucrânia e menor oferta no mercado de exportação são descontadas.
PLANTIO EUA: O plantio do estado do Texas atingiu 42% do milho plantado em 20/03. Isso é 5 ppts à frente do ano passado e 7% pontos a mais que a média de 5 anos. O Milho foi 30% plantado, o que é 1ppt à frente da média de 5 anos.
BRASIL: Segundo uma consultoria privada, o Brasil tem 98% da 2ª safra plantada em 17/03. Isso é acima de 90% no ano passado, com 58% da 1ª safra colhida. No ano passado, 47% da 1ª safra foi colhida nesta época.
UCRÂNIA: o plantio do próximo ciclo deve começar no próximo mês, e tudo indica que isso não acontecerá. Assim, “com o passar dos dias e as hostilidades continuarem, aumentará a possibilidade de que o quarto maior fornecedor mundial de milho fique fora do jogo na campanha 2022/2023. Isso possibilitará maiores oportunidades de negócios para os demais exportadores: Estados Unidos, Brasil e Argentina”
Fonte: T&F Agroeconômica