FECHAMENTOS DO DIA 01/06: A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de – 0,25% ou $ -1,25 cents/bushel a $ 592,50. A cotação de dez23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,58% ou $ -8,25 cents/bushel a $ 530,00.
CAUSAS DA ALTA: O milho fechou em alta para as posições futuras com o aumento do deficit hídrico no Meio-Oeste americano. O Monitor da Seca dos EUA passou de 26% para 34% as áreas afetadas pela falta de chuva. “Condições quentes e secas estão previstas para os próximos 14 dias, exatamente o oposto do que é necessário, já que há pouca ou nenhuma umidade disponível no subsolo para as plantas”, disse Brian Hoops, da Midwest Market Solutions. Dados positivos da produção de etanol nos EUA também deram suporte às cotações.
NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA
EUA-USO PARA ETANOL NOS EUA DIMINUI 5% EM ABRIL, PARA 10,57 MT: O uso de milho para produção de etanol nos Estados Unidos totalizou 416 milhões de bushels (10,57 milhões de toneladas) em abril, informou nesta quinta-feira o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume representa queda de 5% ante o mês anterior e recuo de menos de 1% ante abril de 2022. O consumo total de milho no país para álcoois e outros fins foi de 468 milhões de bushels (11,89 milhões de toneladas) em abril, queda de 4% ante março e de 1% em relação a abril de 2022. Do total, 91,5% foram destinados para a produção de álcoois e 8,5%, para outros fins.
ARGENTINA/CHINA: Argentina aprova protocolo para começar a exportar milho para a China. Nesta terça-feira, por meio da resolução 699/2023, foi formalizado o “Protocolo de requisitos fitossanitários para a exportação de milho da Argentina para a China entre a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca do Ministério da Economia da República Argentina e a Administração Geral”. Alfândega da República Popular da China. Nos últimos quatro anos, a China tornou-se um importador estrutural de milho, visto que o país asiático possui uma enorme população de frangos e porcos para alimentar. No entanto, a maior parte da compra vem dos EUA, país com o qual o governo liderado por Xi Jinping mantém crescente tensão geopolítica sobre a questão taiwanesa. Nesse contexto, o governo chinês, além de promover maiores compras de produtos alternativos (como sorgo e cevada forrageira), saiu em busca de novos fornecedores de milho. O primeiro candidato foi o Brasil, país que, após meses de negociações, no final do ano passado finalmente começou a exportar milho para a nação asiática. Em 2023, tudo indica que a China será um grande cliente do milho brasileiro. Mas, ao mesmo tempo, os chineses retomaram as negociações com a Argentina para agregar mais uma nação-chave ao clube dos fornecedores mundiais de cereais.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
Milho retoma alta, depois das correções dos dois dias anteriores
CAUSAS DA OSCILAÇÃO: As cotações do milho no mercado futuro da B3, em São Paulo, retomaram a alta, depois de dois dias de fortes correções e tomada de lucros. Os últimos negócios de exportação e a melhora dos prêmios para alguns meses específicos, denotando retomada da demanda externa, contribuíram para fortalecer as cotações nesta quinta-feira.
OS FECHAMENTOS DO DIA 01/06: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento julho/23 fechou a R$ 54,65, alta de R$ 0,94 no dia e baixa de R$ -1,41 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 58,84, alta de R$ 1,77 no dia e baixa de R$ -0,06 na semana; outubro/23 fechou a R$ 61,35, baixa de R$ 1,99 no dia e alta de R$ 0,03 na semana.
Fonte: T&F Agroeconômica