FECHAMENTOS DO DIA 01/05: A cotação de maio fechou em alta de 0,55% ou $ 3,50/bushel a $ 639,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,09 % ou $ -0,50 bushel a $ 584,50.
CAUSAS DA BAIXA DE HOJE: O milho fechou o primeiro mês cotado em alta, com os bons dados de exportação divulgados pelo USDA nessa segunda-feira. No entanto, todos os outros meses fecharam em baixa. O mercado segue atento aos cancelamentos de compras por parte da China. Essa alta para a cotação de maio/23 e de baixa para os demais meses fez com que a diferença de 55,1 cents/bushel entre as cotações de maio e julho fosse o segundo maior spread (diferença) entre os dois contratos desde 2021.
NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA 01/05
EUA-PREÇOS MUITO COMPETITIVOS: Os preços dos EUA são atualmente muito competitivos em relação aos da América do Sul, uma vez que o Brasil se concentra nas exportações de soja e não de milho e a demanda dos EUA melhorou devido aos diferenciais de preços e à falta de oferta do Brasil no mercado. Essa tendência deve se manter nos próximos meses. A NOAA está prevendo que o La Nina se desenvolverá neste verão e substituirá o El Niño. As condições de cultivo nos EUA são, de um modo geral, boas quando isso acontece.
EUA-EXPORTAÇÕES SEMANAIS MAIORES: O relatório semanal de inspeções de exportação do USDA mostrou que 1.518 MMT de milho foram exportados durante a semana encerrada em 27/04. Isso foi 580k MT acima da semana passada, mas ficou abaixo dos embarques da mesma semana do ano passado em 180k MT. A remessa total da temporada atingiu 23,9 MMT em 27/04, o que permanece 34,7% atrás do ritmo do ano passado.
BRASIL ESTUDA AUMENTO DA MISTURA DE ETANOL: O Brasil está estudando misturas de gasolina E30, seu padrão oficial é atualmente 27% e o teto do governo varia de 18% a 27%.
EUA-PLANTIO DE MILHO EM LINHA COM O HISTÓRICO: O plantio de milho avançou para 26% nos 18 estados produtores, contra 13% na mesma época do ano passado e 26% da média dos últimos cinco anos. Destes, já emergiram 6%, contra3% na mesma época do ano passado e 5% da média dos últimos cinco anos. Veja abaixo o relatório oficial do USDA, desta segunda-feira, por estado:
Fonte: T&F Agroeconômica
