As condições climáticas favoráveis permitiram a ampliação da semeadura, que alcançou 43% da área projetada na Safra 2024/2025. A manutenção do teor de umidade do solo em níveis adequados favoreceu a germinação, a emergência e o crescimento vegetativo inicial da cultura. As lavouras apresentam desenvolvimento e estande de plantas satisfatórios.
Em relação ao aspecto fitossanitário, a principal praga da cultura – cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) –, transmissora de microrganismos causadores do complexo de enfezamento, segue em níveis inferiores em relação à safra anterior. Apesar de presente em todas as regiões, as principais ocorrências desse inseto têm se concentrado no Noroeste e Centro do Estado. Os produtores realizam o constante monitoramento e, em alguns casos, intervenção para controle. Para a Safra 2024/2025 no Estado, a Emater/RS-Ascar projeta o cultivo de 748.511 hectares, e a produtividade está estimada em 7.116 kg/ha.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, o estande de plantas alcança de 66 mil a 77 mil plantas por hectare em sequeiro e irrigado respectivamente. Não foram registrados casos de cigarrinha-do-milho na região. Os produtores dedicam-se ao manejo de plantas daninhas e à adubação nitrogenada em cobertura.
Na de Caxias do Sul, prosseguiu a semeadura do cereal na Região da Serra e das Hortênsias. Nos Campos de Cima da Serra, a operação tradicionalmente é realizada em período mais tardio.
Na de Erechim, a semeadura das lavouras alcançou 50% da área prevista; na de Frederico Westphalen, 60%; e na de Ijuí, 66%.
Na de Pelotas, a cultura ainda se encontra em entressafra. As sementes obtidas pelo Programa Troca-Troca de Sementes de Milho e Sorgo começaram a chegar aos produtores. A aquisição preferencial é de sementes de milho híbrido com tolerância ao complexo de enfezamento.
Na de Santa Rosa, a semeadura alcançou 81% da área projetada. O desenvolvimento da cultura foi inferior ao esperado em decorrência da baixa incidência solar, provocada pela fumaça das queimadas da Região Amazônica. O estádio fenológico predominante atualmente é V2 e V3. Quanto à fitossanidade, houve aplicação de pesticidas em alguns talhões para controle da cigarrinha-do-milho, mas, na maioria, a prática ainda não se justifica economicamente. Os produtores também realizaram controle de plantas daninhas e adubação nitrogenada.
Na de Soledade, foram aplicados pesticidas para controlar de cigarrinha-do-milho. Também foi realizada a adubação nitrogenada, cuja eficiência foi favorecida pelas chuvas.
Comercialização (saca de 60 quilos) O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou 2,26%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 58,02 para R$ 59,33.
Confira o Informativo Conjuntural n° 1833 completo, clicando aqui!
Fonte: EMATER RS
