O início da primavera deve acontecer sob influência do fenômeno La Niña, que pode trazer chuvas abaixo da média no sul do Brasil. O cenário exige cautela de produtores rurais, já que tanto a colheita de culturas de inverno, como o trigo, quanto o plantio da safra de verão, especialmente soja e milho, podem ser afetados.
De acordo com a professora Maquiel Vidal, coordenadora do curso de Agronomia da UNIASSELVI, os próximos meses devem ser marcados por períodos de estiagem, o que aumenta os riscos para a produtividade. “O início da primavera deve ser mais seco, comprometendo a umidade do solo. Isso pode atrasar o plantio da safra de verão e reduzir a qualidade do trigo que ainda está em campo. A recomendação é que o produtor acompanhe de perto as previsões climáticas e adote práticas de manejo para mitigar os efeitos da falta de chuva”, explica.
Desafios para agricultura e pecuária
Além da soja e do milho, outras culturas saem em desvantagem em um cenário de menor volume de chuvas. O trigo, que está em fase de colheita, pode apresentar grãos com menor qualidade se a estiagem se prolongar. Já no setor pecuário, a combinação de calor e chuvas esparsas favorece pragas como a mosca-dos-chifres, que afetam diretamente a saúde animal.
Segundo a especialista, algumas medidas práticas podem ajudar a reduzir perdas na estação:
- Plantio direto e rotação de culturas: favorecem a conservação do solo e da umidade;
- Uso de irrigação e tecnologias de manejo da água: alternativas para regiões mais suscetíveis à estiagem;
- Escolha de cultivares adaptadas: sementes resistentes ao déficit hídrico podem garantir maior estabilidade;
- Controle de pragas no rebanho: monitoramento contínuo e uso de estratégias de manejo integrado.
“Apesar dos desafios, o produtor pode transformar este período em oportunidade se planejar o plantio de acordo com as condições climáticas e adotar práticas sustentáveis. A resiliência é uma marca do agronegócio do Sul, e a primavera é um momento estratégico para confirmar isso”, completa Maquiel Vidal.
Sobre a UNIASSELVI
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Fonte: Assessoria de Imprensa Uniasselvi