Vendas em menor volume: No mês de abr/19 a comercialização do milho em Mato Grosso para a safra 2018/19 avançou 3,83 p.p., a um preço médio de R$ 19,91/sc, alcançando 62,29% da produção estimada. O aumento mensal das vendas foi o menor desde dez/18, em reflexo do recuo nas cotações da bolsa de Chicago (jul/19) de 1,02% no último mês, o que acabou por impactar negativamente os preços do cereal mato-grossense e desmotivar novos negócios.

No entanto, é importante pautar que ainda assim a comercialização da nova safra está adiantada em relação ao mesmo período da safra anterior em 5,07 p.p. Para o mês de maio/19, é importante que o produtor mato-grossense continue atento aos melhores momentos para negociar, visto que os preços do cereal podem ser pressionados com a aproximação da colheita e entrada de oferta em MT, em conjunto com o recente recuo nas cotações do cereal na bolsa de Chicago (jul/19).



Confira os principais destaques do boletim:

• Em consequência da desvalorização da cotação do milho na Bolsa B3, o preço em MT apresentou uma variação semanal negativa de 0,40% e cotação média de R$ 23,17/sc.

• Devido à entrada de oferta de milho na primeira safra brasileira e melhores perspectivas para a produção da segunda safra, as cotações na bolsa B3 recuaram 1,77%.

• O preço da paridade de exportação do milho mato-grossense (jul/19) encerrou a semana com desvalorização de 2,53% e cotação média de R$ 18,71/sc, pautado, principalmente, pela queda na bolsa de Chicago.

• Na última semana o mercado dividiu as atenções entre as incertezas de um acordo comercial com os EUA e a China e a tramitação da reforma da previdência. Com isso, o dólar corrente fechou a semana com alta de 0,22% e cotação média de R$ 3,96/US$.

RECORDE NOS ESTOQUES: O USDA fez o primeiro reporte do quadro de oferta e demanda para o milho na safra 19/20, apresentando uma produção mundial de 1.133,78 milhões de toneladas, tendo como destaque a safra dos Estados Unidos. Apesar do excesso de umidade no país, que já incide em atrasos na semeadura para a próxima safra, o departamento, ainda assim, aumentou a estimativa de área cultivada e prevê bons rendimentos no campo, o que acarretou uma produção recorde de 381,78 milhões de toneladas.

Para a demanda, foi projetado um aumento do consumo em 1,21%, mas que não foi o suficiente para reduzir os estoques norte-americanos, que cresceram 18,61% para a safra 19/20, resultando no maior estoque de cereal já presenciado no país, de 63,13 milhões de toneladas. Diante disso, as cotações do cereal na Bolsa de Chicago (jul/19) recuaram na última semana, o que traz atenção quanto aos possíveis impactos que podem refletir nos preços do milho mato-grossense.

Fonte: IMEA

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