A forte queda dos contratos futuros em Nova York deve impactar na redução do interesse dos agentes em negociar no mercado brasileiro de café. O dólar sobe, mas não o suficiente para animar compradores e vendedores. Os preços podem sofrer um ajuste negativo, após uma semana de elevação.
Com Nova York e dólar subindo, os preços domésticos do café tiveram boa valorização na quinta-feira. O ritmo dos negócios foi moderado, apesar da presença agressiva dos compradores. A ponta vendedora, no entanto, negocia apenas o necessário, esperando por preços ainda mais altos.
No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação terminou o dia em R$ 735,00/740,00 a saca, com alta de R$ 20,00. No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 740/745,00, contra R$ 720,00/725,00 de ontem.
Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 520,00/525,00 a saca, ganho de R$ 20,00. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, passou de R$ 445,00/450,00 para R$ 450/455,00.
Nova York
Os contratos com entrega em maio registram desvalorização de 2,39% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 136,70 centavos de dólar por libra-peso.
O mercado realiza parte dos lucros obtidos na última sessão. Fatores técnicos e a baixa do petróleo também influenciam negativamente.
Câmbio
O dólar comercial registra valorização de 0,39% a R$ 5,533.
Indicadores financeiros
- As principais bolsas da Ásia encerraram em baixa. Xangai, -2,12%. Tóquio, -3,99%.
- As principais bolsas na Europa operam em baixa. Paris, -1,06%; e Londres, -1,37%.
- O petróleo opera em baixa. Abril do WTI em NY: US$ 62,41 o barril (-1,77%).
- O Dollar Index registra alta de 0,59%, a 90,66 pontos.
Fonte: Agência SAFRAS