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Secretário de SC critica isenção de impostos de importação do arroz

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, classificou como precipitada a decisão do Governo Federal de zerar os impostos para importação de arroz para evitar o desabastecimento, após as enchentes no Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal no país.  

O secretário afirmou que, ainda que as chuvas tenham atingido uma pequena parcela das lavouras, a indústria catarinense está abastecida. A isenção do imposto de importação foi anunciada pelo comitê executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex). A medida serve para evitar que o país passe por desabastecimento por conta das enchentes no Rio Grande do Sul, diz o governo federal.   

O Estado é o maior produtor de arroz do Brasil, sendo que a produção equivale a cerca de 70% do que é cultivado no país. Tanto a colheita quanto o transporte do produto foram prejudicados com as chuvas, o que provoca uma menor oferta da mercadoria e consequente aumento dos preços. A decisão engloba dois tipos de arroz parboilizado e um tipo polido/brunido, com validade até 31 de dezembro de 2024.  

De acordo com governo, a maior parte das importações do arroz vêm do Mercosul, e por isso já são isentas. A medida ampliaria a possibilidade de comprar o produto de outros países, como a Tailândia. O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, afirmou que, de fato, a quebra prevista na colheita gaúcha de arroz deve repercutir no mercado. Contudo, ele alega que a produção catarinense equivale a cerca de 10% do total nacional, e que a safra catarinense sofreu poucas perdas com as chuvas deste ano. “Agora, acho que foi uma decisão precipitada do Governo Federal. Primeiro teria que ver a colheita, ver os estoques, falar com o setor, a indústria abastecida, para ver se vai faltar arroz ou não. Em Santa Catarina, a indústria está abastecida”, afirmou.  

O secretário disse ainda que seria necessário conferir o estoque do ano anterior antes de adotar medidas como a isenção da importação. Ele destacou a produção em estados de outras regiões, como Tocantins, Goiás e Pará, e também mencionou produtores gaúchos que plantam no Uruguai. 

Fonte: NSC, disponível em Fecoagro



 

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Autor:NSC, disponível em Fecoagro

Site: FECOAGRO

Equipe Mais Soja
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