FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para janeiro24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,28 %, ou $ 3,75 cents/bushel a $ 1365,75. A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,14 % ou $ 2,00 cents/bushel a $ 1387,00. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em alta de 0,54 % ou $ 2,9 ton curta a $ 449,8 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em alta de 0,93 % ou $ 0,46/libra-peso a $ 49,95.

CAUSAS DA ALTA: A soja negociada em Chicago fechou em leve alta nessa quarta-feira. De acordo com o USDA, exportadores relataram vendas de 909,5 mil toneladas de soja, sendo 433 mil toneladas para a China e 476,5 mil toneladas para destinos não revelados. Nos dois primeiros dias da semana, já tinham sido relatadas vendas de soja para a China totalizando 236 mil toneladas. O mercado também monitora o clima no Brasil, que tem sido desfavorável tanto no Centro-Oeste quanto no Sul do País. O presidente da Aprosoja, Antônio Galván, disse terça-feira em entrevista que a colheita de soja “com certeza será menor que a do ano passado. Com o clima que temos agora e com o fenômeno Niño consolidado, em nossa opinião será um desastre comparado a última colheita”.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

CHINA COMPRA EM UM ÚNICO DIA MAIOR VOLUME DE SOJA DOS EUA EM MESES, DIZEM TRADERS: A China registrou, ontem (7), suas maiores compras de soja dos EUA em um único dia em pelo menos três meses, disseram traders, oferecendo um vislumbre de esperança para a exportação agrícola mais valiosa dos EUA depois que as vendas externas da colheita de 2023 caíram para ritmo bem abaixo do normal. Os importadores chineses compraram cerca de 10 cargas de soja, ou cerca de 600 mil toneladas, para embarque nos terminais de exportação da Costa do Golfo e do Noroeste do Pacífico entre dezembro e março, disseram fontes comerciais. (Reuters)

SUMMIT AGRO/EMBRAPA/NOVATO: PL DO COMBUSTÍVEL DO FUTURO É INÓCUO; EM TERMOS GERAIS, DÁ DIRETRIZES: O especialista em energia Miguel Novato, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), demonstrou pessimismo em relação à transição energética e o mercado de bioenergia no Brasil. Segundo ele, o Projeto de Lei (PL) do Combustível do Futuro é “inócuo”, pois dá apenas diretrizes gerais para o mercado. “Em vez do biocombustível do futuro, o País deveria fazer um PAC da bioenergia”, afirmou, referindo-se ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), durante o Summit Agro Estadão. O Projeto de Lei 4516/23 estabelece medidas para o estímulo de combustíveis sustentáveis no setor de transportes. Para Novato, se o setor não tiver investimentos urgentes e mudanças regulatórias, o País corre o risco de ter de importar biocombustível. “Do jeito que está a política para bioenergia no País, nós não cumpriremos Acordo de Paris”, disse. “Precisamos de uma grande revolução regulatória para alcançar as metas de bioenergia até 2030.” O ano é o prazo para o Brasil cumprir a meta de reduzir em 43% as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, Novato alertou para a necessidade de garantias para o RenovaBio (programa nacional para os biocombustíveis), pois “as regras do programa mudam toda hora”, afirmou. O pesquisador disse que o orçamento para a pesquisa em energias renováveis deveria aumentar. “Não falo apenas da Embrapa, o setor de bioenergia como um todo precisa de investimentos urgentes.” O País enfrentará um grande desafio regulatório paro o biogás e para o bioSAF, o combustível de aviação. Segundo Novato, os Estados Unidos estão investindo em SAF (combustível sustentável de aviação). “Se não conseguirmos fazer as mudanças, vamos acabar importando deles.”

ANEC: EXPORTAÇÃO DE SOJA DEVE SER DE ATÉ 5,498 MILHÕES DE T

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estima que o Brasil exporte em novembro de 4,800 milhões de t a 5,498 milhões de t de soja em grão e 2,264 milhões de t de farelo de soja. Em outubro, os embarques de soja em grão somaram 5,959 milhões de toneladas, e as de farelo de soja, 1,694 milhão de toneladas. No período de 29 de outubro a 4 de novembro foram embarcadas 1,490 milhão de toneladas de soja em grão e 612.775 t de farelo de soja. Para o período de 5 a 11 de novembro a projeção é de exportação de 1,777 milhão de t de soja e 553.314 t de farelo.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Dia de perdas na CBOT e valorizações no interior, negócios seguem lentos

CONTEXTO DO DIA: A disputa entre exportadores e a demanda para esmagamento, tem garantido boas elevações na Bolsa de Chicago. Só o farelo já subir mais de 22% nos últimos 35 dias, trouxe oportunidades para soja ainda existente e para a soja futura. NO PORTO: No porto, melhor preço do dia, quando dólar esteve alto, foi de R$ 154,50, marcando alta de R$ 2,00/saca para dia 20 de novembro. NO INTERIOR: em Cruz Alta o preço foi de R$ 153,00, marcando alta de R$ 3,00/saca, marcando alta de R$ 3,00/saca. Em Ijuí o valor foi a R$ 153,00 também marcando alta de R$ 3,00/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço foi a R$ 151,00 marcando alta de R$ 2,00/saca. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 152,00, marcando alta de R$ 2,50/saca.

SANTA CATARINA: Preços sobem em R$ 2,00/saca e negócios saindo

CONTEXTO DO DIA: Preços marcam altas de R$ 2,00/saca e alguns volumes são vistos saindo, movimentos no Estado se mostram ainda lentos. Estima-se que aproximadamente 5.000 toneladas foram comercializadas, valor mais alto do que os vistos até então. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 146,00 após altas de R$ 2,00/saca.

PARANÁ: Preços divididos, negócios ainda lentos

CONTEXTO DO DIA: Negócios seguem na apatia costumeira, sem mudar a perspectiva. No dia de hoje pode-se notar um mercado pouco expressivo com o porto marcando alta amena, quedas em algumas posições no interior e movimentação de média expressão em Ponta Grossa, isso se deve ao fato de que as informações do DERAL não impressionaram ninguém e a demanda esta abatida devido ao enfraquecimento das relações de exportação com a China. NO PORTO: cif Paranaguá marcou alta de R$ 0,50/saca, indo a R$ 145,50 com pagamento em 02/12 e entrega em novembro. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa marca alta de R$ 1,80/saca indo a 144,10, aqui estamos falando da soja disponível, do lote e vemos valores mais altos do que os de pedra. Nas demais posições temos baixas, com Cascavel a R$ 135,70 após baixa de R$ 0,80/saca. Maringá a R$ 137,30 após baixa de R$ 0,70/saca e Pato Branco a R$ 136,50 em manutenção. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 127,00. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi marcado por movimentações divididas. O grão de soja passou por alta de 0,28%, o farelo passou por alta de 0,54% e o óleo em alta de 0,93%. O dólar por sua vez marca baixa de 0,75%, sendo cotado a R$ 4,9071 ao fim do pregão.

MATO GROSSO DO SUL: Preços marcam altas expressivas de R$ 2,00/saca, negócios saindo

CONTEXTO DO DIA: Após o mercado passar um começo bem morno de semana, preços voltam a subir e negócios saem novamente, em menor intensidade. Estima-se que aproximadamente 5.000 toneladas foram negociadas. Junto com as altas de ontem, as valorizações semanais já chegam a R$ 5,00/saca. PREÇOS DE HOJE: todos os preços marcaram alta de R$ 2,00/saca – em Dourados os preços foram cotados a R$ 132,00. Em Maracaju o preço foi a R$ 131,00. Em Sidrolândia o preço foi de R$ 131,00 em manutenção. Em Campo Grande o preço foi de R$ 132,00 e em Chapadão do Sul o preço foi a R$ 131,00.

MATO GROSSO: Preços subindo, negócios saindo, mas em baixos volumes

CONTEXTO DO DIA: Regiões de Mato Grosso marcam dia de altas amenas e negociações da mão para a boca, produtor busca negociações para 2024, mas mesmo esses volumes não tem encontrado ofertas satisfatórias. Com o produtor continuando com movimentações bastante amenas o foco na plantação e no milho pesa e com isso se vê poucos resultados no mercado. PREÇOS PRATICADOS: O mercado do dia marcou altas pouco expressivas, com isso – Campo Verde a R$ 125,00. Lucas do Rio Verde a R$ 122,00 com alta de R$ 1,50/saca. Nova Mutum a R$ 121,90 com alta de R$ 1,90/saca. Primavera a R$ 125,70 com alta de R$ 0,40/saca. Rondonópolis a R$ 130,00, com alta de R$ 3,00/saca. Sorriso, por fim, a R$ 121,00 com alta de R$ 1,00/saca.

MATOPIBA: Preços parados, negócios sem expressão

CONTEXTO DO DIA: Como visto na maioria das regiões do Brasil, o complexo do MATOPIBA segue extremamente parado, com níveis mínimos de comercialização e apenas em regiões específicas. Apesar disso, preços começam a adentrar pontos de interesse, em especial no Maranhão e Piauí, e alguns volumes saem a nível de manutenção. PREÇOS PRATICADOS: Balsas a R$ 122,00 marcando baixa de R$ 1,00/saca e sendo a única região a se mover. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 125,00 com alta de R$ 1,50/saca. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi de R$ 122,00. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 135,00. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 126,00 com alta de R$ 1,00/saca.

Fonte: T&F Agroeconômica



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