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Soja fechou em alta com venda avulsa e prêmio climático

FECHAMENTOS DO DIA 25/07

O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,45%, ou $ 5,00 cents/bushel a $ 1116,00; A cotação de setembro24, fechou em alta de 1,34 % ou $ 14,25 cents/bushel a $ 1074,50. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em alta de 2,59 % ou $ 9,0 ton curta a $ 352,4 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de -0,46 % ou $ -0,21/libra-peso a $ 45,81.

ANÁLISE DA BAIXA

A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. O mercado acendeu um sinal de alerta para o clima nos EUA. A previsão de um mês de agosto, período chave na formação da produtividade da safra, mais quente e seco fez os Fundos de Investimentos comprarem algum risco climático.

No entanto, as áreas plantadas com soja que sofrem algum grau de seca estão em 4%, valor muito menor que os 53% vigentes no ano passado. Podemos pressupor, no momento, que dificilmente a safra de soja americana terá algum problema drástico com a umidade no campo.

Já do lado comercial, uma nova venda avulsa de 264 mil toneladas de soja e as vendas semanais, acumuladas das duas safras disponíveis, 24,92% maiores que as da semana anterior deram suporte a alta da oleaginosa.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-VENDAS MENORES EM 23/24 E MAIORES EM 24/25

No seu relatório semanal sobre as exportações dos Estados Unidos, desta vez para o período de 12 a 18 do atual, o USDA reportou vendas de soja 2023/2024 de apenas 88.600 toneladas, abaixo das 360.100 toneladas do relatório anterior e da faixa calculada pelo mercado, entre 100 mil e 400 mil toneladas. Em relação ao ciclo comercial 2024/2025, as vendas foram de 829,7 mil toneladas, acima das 375 mil toneladas da semana anterior e dentro da faixa esperada pelo mercado, entre 500 mil e 900 mil toneladas.

Os destinos desconhecidos, que o mercado relaciona com a China, foram os principais compradores das novas vendas de soja, com 723,1 mil toneladas.

FATORES DE BAIXA

A latente pressão descendente sobre o mercado da soja continua a ser dada pelo bom estado geral das lavouras norte-americanas e pela pressão implicada pela desvalorização do real frente ao dólar nos dias anteriores, que estimula maiores vendas dos produtores no Brasil e que melhora a competitividade das exportações do principal fornecedor mundial da oleaginosa.

EUA-MENOS SECA NESTA SEMANA (BAIXISTA)

Depois de atualizar o mapa que monitora a seca nos Estados Unidos, o Centro Nacional de Mitigação da Seca da Universidade de Nebraska-Lincoln elevou muito ligeiramente, de 3,73 para 3,85%, a área com seca moderada no Centro-Oeste, que ficou muito longe de os 55,60% ao mesmo tempo em 2023. Com base nisso, o USDA reduziu a área coberta com soja que sofre algum nível de seca de 5 para 4%, valor que ficou muito longe dos 53% vigentes há um ano.

EUA-NOVA VENDA (ALTISTA)

Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de soja norte-americana 2024/2025 para destinos desconhecidos, de 264 mil toneladas.

Fonte: T&F Agroeconômica



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Equipe Mais Soja
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