RIO GRANDE DO SUL: Preços de pedra sobem mais R$ 2,00/saca, porto recua
Chegamos à segunda-feira da segunda semana do mês e os preços seguem firmes com um mercado escasso em ofertas. Na região portuária do Estado, para embarque imediato e pagamento no mês de fevereiro a saca de 60 kg de soja alcançou R$ 188,50, R$ 1,00 abaixo do valor de fechamento de sexta- feira. Quanto aos preços de pedra, ocorreu um considerável aumento de R$ 2,00/sc, elevando os valores até R$ 174,00. O interior do Estado em resposta à escassez de produto, seguiu o preço de lotes subiu, R$ 1,00. Ademais, o dia foi muito lento: os volumes saídos não aumentaram em relação à semana passada, pois ainda não se tem uma confirmação do total de mercadoria perdida, apenas estimativas. O escoamento de hoje chegou 2.000 toneladas.
SANTA CATARINA: Preço recua em 0,54% no porto, mercado lateral
Santa Cataria recua levemente, mas em termos gerais segue lateral, a oferta pela soja está muito escassa. Na região portuária os preços variaram entre R$ 182,50 e R$ 183,00. Para o interior, na região de Campos Novos os preços ficaram próximos as R$ 177,00/saca. Ademais, chegamos ao dia 10 e boa parte dos agentes de mercado que estavam de férias estão retornando. Este é apenas o primeiro dia da semana, mas algumas análises a respeito das perdas de safra devem ser iniciadas ainda nesta semana. Nada foi feito em negócios no dia de hoje.
PARANÁ: Cocamar implanta usina de biodiesel; perdas de 8 MT no estado; mercado recua no porto
NOVA USINA DE BIODIESEL: A usina de biodiesel construída pela Cocamar em Maringá (PR) entra em fase experimental de operação no dia 17 de janeiro. Conforme nota do Sistema Ocepar, a capacidade de produção é de 300 toneladas por dia. O gerente executivo industrial da cooperativa, Valdemar Cremonesi, disse na nota que a usina, que contou com investimento de R$ 42 milhões, criará 15 postos de trabalho e deve consumir soja de cooperados participantes do programa Selo Combustível Social.
Essa é a terceira indústria que a Cocamar implementa em seu parque industrial desde 2020 – as outras duas foram de ração animal e de fertilizantes foliares/adjuvantes. A cooperativa produz também outros itens a partir da soja, como óleo, bebidas prontas para consumo, maioneses e farelo. (Agência Estado).
AS PERDAS DA SAFRA: Relatório do DERAL aponta que somente na cultura da soja (principal fonte de renda da agricultura na primeira safra) a perda já está na ordem de 37%. Isso significa que a projeção inicial caiu de 21 milhões de toneladas para 13 milhões de toneladas. Caso se concretize essa previsão, a perda financeira deve passar dos R$ 21 bilhões.
O MERCADO: Outro dia apenas de captações nominais no Estado, os negócios seguem extremamente lateralizados. De forma geral o produtor segue ignorando o mercado. Ainda é preciso realizar as perdas definitivamente, algo impossível até que as perdas cessem de uma vez por todas. Parte da safra no Oeste ainda não foi plantada e assim deve prosseguir até que chuvas mais insistentes venham. O produtor tem medo de vender antes de haver certeza em relação ao custo de produção e o quanto de retorno poderá alcançar e assim o que pesa é a falta de oferta do grão. O mercado de futuros segue repleto de problemas de fixação devido à insegurança com o estoque.
MATO GROSSO DO SUL: Quedas gerais de mais de 2,00%
O MERCADO: Mato Grosso do Sul passa por um expressivo retorno nos preços devido a como organiza seu mercado no momento. A demanda por farelo começa a diminuir e consequentemente o preço de soja in natura também cai. Dito isso, o mercado de MS segue absolutamente voltado para a exportação no quesito grão, com apenas milho ficando para abastecimento interno.
A SAFRA: Quanto a condição climática da região, tudo segue no mesmo estado, bastante preocupante. Hoje, dia 10 de janeiro, pesquisadores do SIGA-MS devem retornar das férias e iniciar os estudos a respeito da extensão das perdas nas variadas regiões afetadas do Estado. Nada foi efetuado em negócios hoje.
CENTRO-OESTE: Preços voltaram a subir
No Mato Grosso, os preços de atacado avançaram para R$ 170,20 em Campo Verde; em Canarana fecharam a R$ 161,00; Itiquira avançaram para R$ 173,20; Lucas do Rio Verde, em R$ 160,10; em Nova Mutum subiram para R$ 163,50, em Primavera do Leste avançaram para R$ 172,70; em Querência fecharam a R$ 161,00; em Rondonópolis avançaram para R$ 173,50; Sinop manteve R$ 158,70, Sorriso subiu para R$ 164,70 e Tangará da Serra fechou a R$ 161,00.
Em Goiás os preços recuaram fechou em R$ R$ 160,0 em Anápolis; R$ 162,00 em Formosa, R$ 160,00 em Jataí e R$ 162,00 em Rio Verde.
MATOPIBA: Preços em alta
No Maranhão, subiu para R$ 166,30 em Balsas e R$ 166,00 em Porto Franco. No Tocantins, subiu para R$ R$ 162,70 em Porto Nacional. No Piauí, subiu para R$ 165,00 em Uruçuí. Na Bahia, o preço recuou para R$ 170,50 no disponível em Barreiras e R$ 171,00 em LAM para o disponível e R$ 172,00 para maio.
Fonte: T&F Agroeconômica