O MERCADO: Nesta segunda-feira, persistiu sobre o mercado de milho a visão de que uma menor safra mundial está por vir, além daquilo que se tem presenciado na exportação: um mercado altamente demandado, em que as trocas de posições, principalmente em se falando no mercado europeu, acumulam prêmios jamais vistos para o milho. Sendo assim, o mercado se tornou misto e aproveitou o dia para a realização de lucros, diante das altas expressivas da semana passada.

FECHAMENTOS MISTOS: No fechamento de mercado, os principais vencimentos apresentaram as seguintes cotações: o vencimento março/22 foi cotado à R$ 103,65 com elevação de 1,21%, o maio/22 valeu R$ 104,59 com alta de 0,18%, o julho/22 foi negociado por R$ 99,11 com queda de 0,25% e o setembro/22 teve valor de R$ 98,75 com perda de 0,41%.

CHICAGO: Queda no petróleo arrastou as cotações de Chicago e do mercado físico

FECHAMENTOS: A cotação do milho para março22 fechou em forte queda de 5,17% ou 14,25 cents/bushel a $ 725,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 1,82% ou $ 13,25 cents/bushel a $ 715,50.

CAUSAS: O petróleo bruto, com perdas de 7%, aumentou a pressão. Enquanto isso, interrupções no fornecimento da Ucrânia levam membros da União Europeia a tentar aprovar compras emergenciais em outras origens (Argentina e EUA). O USDA reportou vendas diárias de 0,15 mil tons para o México.

EXPORTAÇÕES EUA: Os dados semanais de Inspeções de Exportação do USDA mostraram que 1,145 MMT de milho foi embarcado durante a semana encerrada em 10/03. Isso caiu de 1,58 MMT na semana passada e de 2,27 MMT durante a mesma semana na temporada passada. A China foi o principal destino com 29% do total, seguida pelo México e Colômbia com 27% e 10% respectivamente. Os embarques acumulados atingiram 25,9245 MMT em 10/03, comparado a 30,2 MMT no mesmo ponto do ano passado.

Para o sorgo, o USDA informou que as exportações semanais foram de 258.842 MT. Isso foi um aumento de 205k MT na semana passada, mas comparado com 356k MT durante a mesma semana do ano passado.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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