O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em queda de 1,84% ou 31,0 cents/bushel a $ 1658,0. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 0,10%, ou $ 1,50 cents/bushel a $ 14c70,0. O contrato de farelo de soja fechou em queda de 1,90% ou 8,9/ton curta a $ 459,3 e o contrato de óleo de soja fechou em queda de 0,96% ou $ 0,72/librapeso a $ 74,40.

Causas da queda – O mercado ponderou a possibilidade de mudar a área de milho para soja, causando queda de preços. A queda do petróleo aumentou a pressão.

Exportações EUA: Dados semanais da FAS mostraram que 766.232 toneladas de soja foram exportadas até a semana encerrada em 07/04. Isso foi 741k acima na semana passada e de 337k durante a mesma semana do ano passado. A China foi o principal destino da semana com 424.449 T do total.

O USDA também adicionou 4k T aos relatórios anteriores, o que levou o total do ano comercial para 44.939 MT até 4/7. Isso é 78,1% do total previsto do WASDE, em comparação com o ano passado, quando os 54,99 MT foram 88,6% da previsão de abril.

CHINA: Na China os futuros do suíno vivo e do amido iniciam a semana em queda. O banco Nomura estima que mais de 200 milhões de pessoas na China estão sob algum tipo de lockdown ou quarentena. Em Cantão, o centro de exposição será transformado em hospital de campanha.

A cidade de 18 milhões de pessoas começou a apresentar aumento do número de casos. O USDA na semana passada reduziu suas projeções de importação de soja e milho pela China, 3 milhões a menos para ambos.

Para soja foi para 91 milhões de toneladas e para o milho 23 milhões. Para a soja, esse será a menor importação desde o pico da ASF em 2018-19, quando as importações ficaram abaixo de 83 milhões de toneladas. O esmagamento na China foi projetado em 89 milhões, o qual pode ser ainda menor.

As fábricas na China estão operando com menos de 40% da capacidade – 6ª semana seguida de queda. A falta de soja e a logística comprometida continuam sendo os principais problemas.



Giro pelos Estados: 

RIO GRANDE DO SUL: Queda de Chicago e do dólar faz preços recuarem no porto, mas sobem no interior

Dia de alta volatilidade, semana abre com preços levemente piores do que na semana anterior. No momento o mercado trabalha com pouco fundamento.

Preços de pedra: subiu em R$ 1,00/saca, levando a saca a R$ 176,00.

Preços no porto: marcou baixa de 0,52%, valor equivalente a R$ 1,00/saca, fazendo a região ir a R$ 191,00.

Preços no interior: Aqui os preços tiveram espaço para novas altas, mas isso mostra claro esticamento dos preços, algo que pode ser relacionado à demanda externa para o óleo, que com a crise do petróleo se mostra mais forte, tornando as fábricas mais competitivas, mesmo em períodos que geralmente marcariam dominância por parte das tradings. Ijuí subiu 2,15% foi a R$ 190,00, Cruz Alta subiu em 1,07% e foi a R$ 189,00, Passo Fundo subiu em 0,53% e foi a R$ 188,00 e Santa Rosa subiu em 1,60% e foi a R$ 190,00.

SANTA CATARINA: Preço sobe 0,82% no porto, nada de negócios

Em SC nenhum movimento expressivo foi visto, os preços marcaram evolução amena de 0,82%, valor equivalente a R$ 1,50 e o mercado seguiu parado, com produtor muito defensivo e comprador mais ainda, apenas milho foi vendido hoje, embora em termos gerais não esteja se saindo melhor do que a soja.

PARANÁ: Paraná marca dia de baixas parciais de níveis amenos, porto cai 1,60%

No dia de hoje Paraná marcou elevações de preços apenas no interior, com exceção de Ponta Grossa, sendo basicamente uma foto espelhada do mercado de sexta-feira. A principal dificuldade encontrada para uma consolidação de preços segue sendo o clima de tensão relacionada ao petróleo que torna a indústria mais ativa no BR.

Preço no porto: marca perda de 1,60%, valor equivalente a R$ 3,00/saca e vai a R$ 185,00 perdendo precisamente o que ganhou na sexta-feira passada e se aproximando novamente dos níveis mais comuns.

Preços no interior: no caso dos preços de Cascavel, Maringá e Pato Branco, marcaram evoluções de 0,99% em relação aos níveis vistos anteriormente, valor equivalente a R$ 1,00/saca o que os levou respectivamente a R$ 171,00, R$ 171,00 e R$ 170,00. Apenas Ponta Grossa que segue trabalhando unitariamente conforme o porto decaiu em 1,10%, retornando a R$ 180,00.

MATO GROSSO DO SUL: preços decaem consideravelmente, dourados perde 2,81%

Mercado: As quedas vistas atualmente na maioria das regiões não têm muita fundamentação técnica, mas trata-se mais de relação especulativa com a insegurança, o dia de hoje respondeu fortemente a toda essa especulação derrubando os preços em mais de 2%.

Preços: Dourados decaiu em 2,81% e foi a R$ 173,00, perda de R$ 5,00/saca; Campo Grande caiu 2,86% e foi a R$ 173,00; Maracaju caiu 2,82% e foi a R$ 172,00; Chapadão caiu 2,31% e foi a R$ 169,00; Sidrolândia caiu 2,84% e foi a R$ 171,00. Todas as posições recuaram R$ 5,00/saca.

MATO GROSSO: dia de baixas gerais, Campo Verde perde 0,6%

Safra: A colheita de soja da safra 2021/22 foi encerrada em Mato Grosso, segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea). Os trabalhos de campo foram encerrados com adiantamento de 0,09 ponto porcentual ante o ciclo anterior.

Mercado: Campo Verde perdeu 0,60% e foi a R$ 167,00; Lucas do Rio Verde decaiu 0,66% e foi a R$ 150,60; Nova Mutum perdeu 0,59% e foi a R$ 169,00; Primavera do Leste perdeu 0,59% e foi a R$ 168,20; Rondonópolis perdeu 0,58% e foi a R$ 170,30; Sorriso ganhou perdeu 0,71% e foi a R$ 167,50.

MATOPIBA: Dia de perdas diante da alta volatilidade, balsas cai 0,59%.

Região de Balsas caiu 0,59% e foi a R$ 169,00. Itaqui-MA permaneceu a R$ 164,00 Porto Nacional-TO caiu 0,61% e foi a R$ 161,70. Uruçuí-PI decaiu 0,59% e foi a R$ 169,50. LAM-BA a R$ 174,00. Os preços por um dia de dinâmicas de baixa dada a grande volatilidade sofrida no mercado.

Fonte: T&F Agroeconômica

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