A 3ª estimativa do Valor Bruto de Produção (VBP) de 2024 para agricultura em Mato Grosso ficou em R$ 131,75 bilhões, alta de 9,11% quando comparada com a previsão anterior, mas 23,57% menor que a do ano passado.
No que tange à soja, a participação da cultura no VBP da agricultura ficou em 55,52% nesta projeção. Desse modo, o indicador da oleaginosa ficou projetado em R$ 73,14 bilhões, aumento de 8,91% em relação à estimativa anterior, devido à valorização no preço da soja nos últimos três meses. No entanto, o VBP apresentou recuo de 28,24% comparado com a perspectiva de 2023, pautado pela menor produção observada na safra 2023/24 ante a passada e a queda expressiva nos preços da oleaginosa em relação a 2022.
Por fim, ainda restam mais de 22,00% da produção a ser negociada para a temporada, o que até o final da consolidação do VBP poderá modificar a estimativa da soja em Mato Grosso.
CME-GROUP CORRENTE: com recuo de 1,53% ante a semana anterior, a CME-Group contrato corrente ficou cotada na média de US$ 11,64/bu
INDICADOR IMEA: a média semanal do preço da soja em MT apresentou redução de 0,95% no comparativo semanal, ficando em R$ 118,09/sc.
DÓLAR: a moeda norte-americana exibiu alta de 1,22% no comparativo semanal e fechou na média semanal de R$ 5,44/US$.
Em jul/24, o Imea manteve a projeção de Oferta e Demanda da soja para a safra 2024/25 em MT
As atenções dos produtores estão na colheita do milho no estado e com o ritmo da comercialização de insumos sendo o terceiro mais lento da série histórica do Instituto, a incerteza quanto aos cenários de investimento e produtivo para a próxima safra da soja ainda segue no estado.
Desse modo, a expectativa de oferta para a temporada 2024/25 foi mantida em 43,89 milhões de t, acréscimo de 9,86% em relação à safra 2023/24. Para a demanda as exportações da safra 2024/25, a previsão estatística feita pelo Imea apontou a manutenção da projeção de 12,61 milhões de toneladas, representando alta de 15,79% em relação ao previsto na safra passada. J
á para o consumo da oleaginosa em MT, espera-se uma demanda de 12,61 milhões de toneladas, devido à expectativa de maior consumo pelas esmagadoras. Por fim, os estoques finais permaneceram projetados em 0,47 milhão de toneladas, alta de 122,26% no comparativo com a temporada passada.
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Fonte: IMEA
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