Os preços dos principais fertilizantes começaram a subir com o avanço do ritmo de negociação para a próxima safra. Até então, os preços estavam praticamente estáveis devido à baixa demanda do período de entressafra. Segundo acompanhamento realizado pelo projeto Campo Futuro (Sistema CNA/Senar), no fechamento de junho, a aquisição de fertilizantes para a próxima safra de soja estava em torno de 60% nas dez praças acompanhadas. Para o milho 1ª safra, cerca de 55% dos fertilizantes já haviam sido adquiridos.
Com o avanço da demanda, os preços começaram a apresentar sinais de aumento na média entre Mato Grosso e Paraná. O Fosfato Monoamônico(MAP) e o Super Fosfato Simples (SSP) foram os que apresentaram maior variação mensal, cerca de 8% e 10%, respectivamente, com a tonelada sendo comercializada a R$3.958,36 (MAP) e R$2.051,04 (SSP), na média entre os estados.
O Cloreto de Potássio (KCl) fechou junho com leve queda de 1%, com a tonelada sendo comercializada a R$2.381,74.
A ureia também seguiu avançando, + 5% no comparativo mensal, fechando o mês em R$2.643,19/ton. Para os próximos meses a tendência é de que os preços sigam aumentando, principalmente a partir de setembro, para os nitrogenados. Os preços dos potássicos devem seguir estáveis devido ao elevado estoque no mercado. Quanto aos fosfatados, a expectativa é de que haja variação positiva a partir de setembro. Portanto, a janela atual para a aquisição de fertilizantes para a próxima safra, principalmente para demandas até setembro e outubro, está favorável.
Fonte: Projeto Campo Futuro (CNA/SENAR). Este tópico é parte d estudo completo, que trás a conjuntura econômica da semana que se encerrou no dia 12/07/2024.