De acordo com o USDA, a estimativa da oferta mundial de milho para a safra 23/24 ficou em 1,53 mi de t em nov/24, incremento de 0,24% em relação à atualização de out/24. Essa alta é atribuída principalmente ao aumento de 0,30% na produção mundial, que ficou em 1,23 mi de t, motivada pela elevação da produção e estoques iniciais.

Em relação à demanda mundial de milho, o Departamento estimou uma elevação de 0,39% em nov/24, ficando em 1,41 mi de t, impulsionada pelo Brasil, que apresentou alta de 2,50% no consumo interno. Com o ajuste da oferta e demanda, os estoques finais ficaram projetados em 0,31 mi de t, um acréscimo de 0,50% em relação à estimativa passada.

Por fim, com a colheita nos EUA na reta final, a atenção se volta à América do Sul, onde os resultados das safras 24/25 na Argentina e no Brasil poderão influenciar as próximas divulgações do Departamento na oferta e demanda global, além de impactar nas cotações da CME-Group.

ALTA: com a demanda interna em MT aquecida, o preço do milho fechou na média de R$ 55,61/sc, aumento de 2,25% ante a última semana.

ACRÉSCIMO: o preço do milho na B3 subiu 1,76% na última semana. Essa alta foi pautada pela valorização do dólar, menor oferta e demanda aquecida. R$ 74,24/sc +1,76%.

SUBIU: o dólar compra PTAX encerrou a semana na média de R$ 5,78/sc, com incremento de 0,50% ante a semana passada

Em MT, apesar da elevação no preço do milho, as despesas da temporada 24/25 continuam altas para o produtor

De acordo com o projeto CPA-MT, o custeio do cereal em out/24 exibiu queda de 0,15% ante set/24, e ficou estimado em R$ 3.225,48/ha. Já o preço ponderado exibiu alta de 2,61% no comparativo mensal e ficou cotado em R$ 39,67/sc.

Dessa forma, quando analisado o PE da safra 24/25, é necessário que o produtor modal de MT negocie a sua produção de milho a pelo menos R$ 45,91/sc, para cobrir o COT, considerando uma produtividade média de 111,74 sc/ha.

Sendo assim, aquelas lavouras que produzirem melhor que a estimativa do estado (até o momento), terá melhores resultados nas margens da cultura. Além disso, é necessário que o produtor continue atento às melhores oportunidades de comercialização para negociar a sua produção, uma vez que os preços vêm apresentando sustentação nos últimos meses.

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Fonte: IMEA



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Milho

Site: Imea

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