O mercado brasileiro de milho deve ter uma terça-feira de cotações firmes e oferta limitada, seguindo a mesma tendência observada nas últimas semanas. Com isso, as negociações devem permanecer travadas, com dificuldade do âmbito consumidores de realizar aquisições. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em baixa, enquanto o dólar sobe frente ao real.
O mercado brasileiro de milho abriu a semana sem alterações no cenário. O quadro segue de cotações firmes no país de modo geral, diante de uma oferta limitada nas praças de comercialização.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 78,00/80,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 78,00/80,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 76,00/80,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 84,00/86,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 87,00/89,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 73,00/75,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 77,00/80,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 74,00/R$ 75,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 68,00/70,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 4,93 1/4 por bushel, baixa de 3,75 centavos de dólar, ou 0,75%, em relação ao fechamento anterior.
* O mercado segue em território negativo, impactado pela melhora no clima na América do Sul e pela expectativa de maior plantio nos Estados Unidos. Um movimento de realização de lucros também pesa sobre o cereal, que vinha em forte alta nas últimas semanas, alcançando patamares inéditos desde agosto de 2023.
* Ontem (24), os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 4,82 1/2 por bushel, baixa de 8,75 centavos de dólar, ou 1,78%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2025 fechou a sessão a US$ 4,97 por bushel, recuo de 8,00 centavos de dólar, ou 1,58%, em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
* O dólar comercial opera com alta de 0,95%, a R$ 5,8095. Dollar Index registra desvalorização de 0,15% a 106,43 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram fracas. Xangai, -0,80%. Japão, -1,39%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices firmes. Paris, +0,07%. Frankfurt, +0,54%. Londres, +0,42%.
* O petróleo opera em baixa. Abril do WTI em NY: US$ 70,35 o barril (-0,49%).
AGENDA
– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.
—–Quarta-feira (26/02)
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
– O Ministério do Trabalho deve divulgar o Caged referente a janeiro.
– Resultados financeiros da Santos Brasil, Vamos, BRF, Cosan, Petrobras e Marfrig, após fechamento do mercado.
—–Quinta-feira (27/02)
– Início do Fórum Anual do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O evento se estende até a sexta.
– A FGV divulga, às 8h, o IGP-M referente a fevereiro.
– O IBGE divulga, às 9h, a Pnad Contínua Mensal referente a janeiro.
– Eurozona: A ata da reunião dos dias 4 e 5 de fevereiro será publicada às 9h30 pelo BCE.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30.
– EUA: A segunda leitura do PIB do quarto trimestre será publicada às 10h30 pelo Departamento do Comércio.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– Japão: A leitura preliminar da produção industrial de janeiro será publicada às 20h50 pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria.
—–Sexta-feira (28/02)
– A indústria química alemã Basf publica seus resultados trimestrais.
– Alemanha: A taxa de desemprego de janeiro será publicada às 5h55 pelo Destatis.
– Alemanha: A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de fevereiro será publicada às 10h pelo Destatis.
– EUA: O índice PCE, que mede os gastos individuais, bem como os dados sobre a renda e gastos pessoais de janeiro serão publicados às 10h30 pelo Departamento do Comércio.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Fonte: Pedro Diniz Carneiro – Safras News
