Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 16/06/2025
FECHAMENTOS DO DIA 16/06

Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -2,19% ou $ -9,75 cents/bushel a $ 434,75. A cotação para setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em baixa de -2,04 % ou $ -8,75 cents/bushel a $ 419,75.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta segunda-feira. As cotações do cereal foram pressionadas pelo bom andamento da safra americana, que deve contar com um clima favorável nos próximos dias. O etanol, subproduto do cereal, não foi beneficiado pelos novos cortes obrigatórios de uso de biocombustível, como aconteceu com o óleo de soja. Com isso o mercado se concentrou no avanço do plantio e melhora nas condições das lavouras americanas, desta que promete, até o momento, ser a maior safra de milho americana.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em baixa com queda do dólar e fracas exportações

Os principais contratos de milho encerraram em baixa nesta segunda-feira. As cotações do milho na B3 fecham baixa, acompanhando o dólar, que atingiu a menor cotação desde 7 de outubro e a baixa de Chicago. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou apenas 7,8% do total do volume visto na mesma data do ano passado. Apesar da redução ano a ano da participação do mercado das exportações, o país depende de um volume mínimo para regular os estoques e os preços do mercado interno com uma paridade internacional.

Segundo o Cepea publicou nesta segunda-feira. “Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em queda. De acordo com o Centro de Pesquisas, as boas condições climáticas durante o desenvolvimento da segunda safra no Brasil reforçam as expectativas de produção volumosa na temporada 2024/25 e, consequentemente, a pressão sobre as cotações. Na última semana, a Conab apontou reajustes positivos nas estimativas de colheita. A produção brasileira é projetada em 128,25 milhões de toneladas, 1,37 milhão de toneladas acima da estimativa de maio. Para a segunda safra, o volume deve atingir 101 milhões de toneladas, ante as 99,8 milhões de toneladas divulgadas em maio, 12% superior ao da temporada anterior e, ainda, a segunda maior produção da série história da Conab.”

OS FECHAMENTOS DO DIA 16/06

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 62,41 apresentando baixa de R$ -0,88 no dia, baixa de R$ -1,70 na semana; julho/25 fechou a R$ 63,36, baixa de R$ -0,68 no dia, baixa de R$ -1,67 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 67,31 baixa de R$ -0,64 no dia e baixa de R$ -0,85 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-COM QUEDA DO PETRÓLEO, FOCO É O CLIMA CHUVOSO (baixista)

Os preços do petróleo bruto caíram acentuadamente após Israel e Irã continuarem com os ataques no fim de semana, embora as instalações de produção e exportação de petróleo não tenham sido afetadas. O foco no mercado de milho está voltado para o clima no Centro-Oeste, com chuvas abundantes e temperaturas mais altas previstas para esta semana, favorecendo o desenvolvimento da safra.

EUA- EXPORTAÇÕES 21,16% MAIORES (altista)

O relatório de Inspeções de Exportação do USDA indicou um total de 1,673 MT de milho embarcado na semana encerrada em 12/06. Isso representou um aumento de 21,16% em relação à mesma semana de 2024, mas uma queda de 3,23% em relação à semana anterior. O Japão foi o maior destino, com 348.437 t, sendo 336.184 t com destino ao México e 192.347 t com destino à Coreia do Sul. Os embarques da safra totalizaram 52,05 MT desde 1º de setembro, um aumento de 28,46% em relação à mesma semana do ano passado.

EUA-SITUAÇÃO DO PLANTIO DE MILHO

O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira, informou que o plantio foi finalizado nos Estados Unidos. As plantas emergindo estão em 94%, ante 87% da semana anterior, 92% do ano passado e 94% da média histórica.

EUA-CONDIÇÕES DAS LAVOURAS DE MILHO

O USDA informou que 72% das lavouras estão em condições boas/excelentes, ante 71% da semana anterior e 72% do ano passado. 23% em condições regulares, ante 24% da semana passada e 23% do ano anterior. 5% em pobres/muito pobres, ante 5% da semana anterior e 5% do ano passado.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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