Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. O mercado foi sustentado pelo bom desempenho das exportações americanas na semana, que garantiu um movimento de compras técnicas.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2024/25, com início em 1º de setembro, ficaram em 467.800 toneladas na semana encerrada em 31 de julho. Taiwan liderou as importações, com 150.400 toneladas. Para a temporada 2025/26, ficaram em 545.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 350 mil e 1,2 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.
As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As importações de soja em grão pela China no mês de julho somaram 11,67 milhões de toneladas, 18,5% superior ao mesmo mês de 2024, quando somou 9,85 milhões de toneladas. Este foi o melhor resultado da história para o mês de julho, impulsionado pelos embarques brasileiros, em meio às preocupações com a disputa comercial com os Estados Unidos. No acumulado de 2025, as importações chinesas somaram 61,04 milhões de toneladas, avanço de 4,6% sobre igual período de 2024.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 8,50 centavos de dólar, ou 0,88%, a US$ 9,74 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,93 3/4 por bushel, com alta de 9,25 centavos ou 0,93%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 3,50, ou 1,28%, a US$ 276,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 53,50 centavos de dólar, com perda de 0,22 centavo ou 0,40%.
Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News