Milho: De acordo com os dados do USDA, em set/25, a estimativa de área colhida nos Estados Unidos para a safra 2025/26 registrou acréscimo de 1,53% em relação ao relatório do mês anterior, totalizando 36,44 milhões de hectares, o que representa 8,63% acima da temporada 2024/25.

No que se refere à produção norte-americana, em set/25, a estimativa está 13,10% maior que a safra 2024/25 e 15,10% acima da média das últimas cinco temporadas, totalizando 427,11 milhões de toneladas. Esse crescimento na produção dos EUA é reflexo do bom desempenho das lavouras, que até 14/09 estavam com 67,00% das áreas classificadas como boas ou excelentes, 2,00 p.p. acima do registrado no mesmo período da safra anterior e 9,60 p.p. superior à média dos últimos cinco anos. Por fim, a colheita de milho no país segue em fase inicial e, até o dia 14/09, os trabalhos a campo alcançaram 7,00% das áreas, avanço de 3.00 p.p. ante a semana anterior e 1,00 p.p. menor que no mesmo período da safra passada.

Confira os principais destaques do boletim

  • VALORIZAÇÃO: o preço do milho em Mato Grosso fechou a semana em R$ 44,57/sc, um acréscimo de 1,98% em relação à última semana.
  • QUEDA: a moeda norte-americana caiu 0,69% ante a última semana, e fechou na média de R$ 5,40/US$, devido à pressão na expectativa de corte de juros dos EUA.
  • DIMINUIÇÃO: a diferença entre os preços de milho disponível em MT e o preço na CMEGroup se encurtou em 5,86% ante a última semana, motivado pela alta no preço em MT.
Segundo o projeto CPA-MT, em ago/25 o Custeio de milho da safra 25/26 fechou em R$ 3.295,32/ha, aumento de 0,48% em relação ao mês anterior.

Com esse movimento, o COE para o ciclo 25/26 apresentou acréscimo de 0,33% frente ao mês anterior, sendo projetado em R$ 4.782,75/ha. Já o COT totalizou R$ 5.372,17/ha para a temporada, incremento de 0,28% ante a jul/25. Diante disso, ao analisar o P.E. dos indicadores de custo de produção para a próxima safra, em comparação ao preço ponderado do milho do ciclo 25/26 até ago/25, de R$ 44,43/sc, verifica-se que o valor atual cobre as despesas do P.E. do Custeio e COE.

Contudo, com a elevação de 13,92% no P.E. do COT no comparativo anual, o preço ponderado do cereal já não é suficiente para cobrir essas despesas. Esse movimento indica que, o produtor enfrenta aperto em cobrir integralmente os custos com depreciações e Pró-Labore, o que pressiona a margem operacional e eleva a dependência de ganhos de produtividade ou valorização do preço do cereal.

Fonte: IMEA



 

FONTE

Autor:IMEA

Site: Boletim Semanal do Milho

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