O início da safra é um momento de alta vulnerabilidade para as principais culturas brasileiras — como a soja e milho, que logo estarão nas lavouras. É nessa fase de estabelecimento que pragas como lagartas, percevejos, além de doenças de solo como damping-off, mofo-branco e podridões radiculares, encontram condições ideais para se multiplicar e provocar danos severos. Pesquisas da Embrapa apontam que falhas no manejo inicial podem reduzir em até 50% o potencial produtivo da lavoura, em casos extremos de altas infestações (Embrapa).
Os agrônomos especialistas no tema indicam que o produtor precisa redobrar a atenção já no tratamento de sementes, etapa que funciona como a primeira linha de defesa contra pragas e doenças. A adoção de inseticidas, fungicidas e, cada vez mais, de bioinsumos com ação protetora sobre a rizosfera e estímulo ao desenvolvimento inicial das plantas, é estratégica para garantir arranque vigoroso e stand uniforme. “O que se faz no início do ciclo determina se a lavoura vai expressar todo o seu potencial. Um erro de manejo nessa etapa pode não ter como ser corrigido depois. Por isso, investir em proteção preventiva, combinando químicos e biológicos, é fundamental para evitar perdas significativas”, explica Carina Cardoso, agrônoma e coordenadora técnica de mercado da Nitro.
No caso da soja, pragas como as lagartas e os percevejos têm sido observadas com frequência maior nas últimas safras, enquanto o milho exige atenção redobrada à cigarrinha, transmissora de enfezamentos que causam grandes prejuízos. Além disso, doenças causadas por fungos de solo, como Rhizoctonia e Fusarium, podem reduzir drasticamente a população inicial de plantas, comprometendo a uniformidade do estande e abrindo espaço para maior pressão de plantas daninhas.
De acordo com Carina, a integração entre monitoramento constante e o manejo integrado é uma tendência já irreversível. “O produtor que alia tratamento de sementes eficiente, escolha adequada de cultivares e uso de químicos e biológicos, estrategicamente, está construindo uma lavoura mais resiliente. No milho, por exemplo, é indispensável pensar em híbridos adaptados e em estratégias de manejo da cigarrinha desde o plantio. Já na soja, a rotação de culturas e a cobertura vegetal reduzem a incidência de patógenos de solo, criando um ambiente mais equilibrado”, afirma.
Com a intensificação da agricultura em regiões como o Cerrado, onde a sucessão de safras aumenta a pressão de pragas e doenças, o manejo integrado tem se tornado a principal ferramenta de sustentabilidade e competitividade. Para a safra 2024/25, a especialista indica que investir no início do ciclo é uma prática agronômica mais que recomendada, pois trata-se de uma necessidade econômica para manter a produtividade em patamares elevados. “Cada real aplicado em prevenção no começo da safra representa um ganho multiplicado lá na frente, porque evita replantios, reduz custos de controle em estágios mais avançados e assegura que a cultura expresse seu máximo potencial”, finaliza Carina.
Sobre a Nitro
A Nitro é uma multinacional brasileira com quase 90 anos de história, com atuação nos segmentos de insumos para o agronegócio, especialidades químicas e químicos industriais. A Nitro ingressou no agro em 2019 e, em cinco anos no segmento, se consolidou como uma das três maiores empresas de nutrição e biológicos do setor. A Nitro conta com 6 unidades de produção no Brasil e 4 centros de Pesquisa e Desenvolvimento, além dos centros de distribuição, unidades internacionais e escritório administrativo em São Paulo (SP).
Fonte: Assessoria de Imprensa Nitro