Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 29/10
FECHAMENTOS DO DIA 29/10

Chicago: A cotação de dezembro, fechou em alta de 0,46% ou $ 2,00 cents/bushel, a $434,00. A cotação para março fechou em alta de 0,17% ou $ 0,75 cents/bushel, a $ 446,75.

ANÁLISE DO MIX

O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta quarta-feira. Após duas fortes altas, o mercado foi cauteloso neste meio de semana, a espera de resultados mais concretos sobre a cúpula entre EUA e China. Apesar de uma menor necessidade nesta temporada, a China costumava comprar volumes significativos de milho americano.

A produção de etanol nos EUA caiu e os estoques subiram no comparativo semanal, conforme indicação do EIA. Com isso, as cotações do cereal fecharam o dia praticamente estáveis.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: O milho da B3 com ganho com melhora na comercialização

Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta quarta-feira. A grande maioria dos preços fecharam em alta, com ajustes pontais em cotações mais longas. A comercialização, que começou a semana travada no interior, apresentou melhores números nesta quarta-feira. Com preços firmes no Brasil e uma melhora nas cotações de Chicago o produtor se mostrou mais disposto a negociar maiores volumes. A exportação segue acima do ano anterior para o mês de outubro. Em seu relatório semanal de estimativas, a ANEC reduziu sua previsão para as exportações brasileiras de milho em outubro de 6,57 milhões de toneladas para 6,19 milhões de toneladas. Este volume é inferior às 6,98 milhões de toneladas exportadas em setembro, mas superior às 5,67 milhões de toneladas exportadas no mesmo mês de 2024.

OS FECHAMENTOS DO DIA 29/10

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de novembro/25 foi de R$ 68,41, apresentando alta de R$ 0,89 no dia e baixa de R$ -0,12 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 71,64, com alta de R$ 0,63 no dia e alta de R$ 0,11 na semana; o contrato de março/26 fechou a R$ 73,18, com alta de R$ 0,29 no dia e alta de R$ 0,13 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-RITMO ACELERADO DE VENDAS PELOS PRODUTORES (baixista)

Especificamente em relação ao milho, um ritmo mais acelerado de vendas por parte dos produtores no mercado físico e as condições climáticas, que devem retornar à seca no Meio-Oeste americano até o fim de semana, favorecendo a fase final da colheita, estão contribuindo para a tendência de queda nos preços.

EUA-MENOR PRODUÇÃO DE ETANOL (baixista)

Por outro lado, o relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA) sobre o etanol foi negativo hoje, reduzindo a produção diária de etanol de 1.112.000 para 1.091.000 barris. Este número, contudo, permanece acima dos 1.082.000 barris registados no mesmo período de 2024. Entretanto, o relatório aumentou as reservas de biocombustíveis de 21.919.000 para 22.367.000 barris, ultrapassando os 21.771.000 barris em stock há um ano.

UCRÂNIA-EXPORTAÇÃO 64,95% MENOR (altista para CBOT)

Na Ucrânia, o Ministério da Política Agrícola e Alimentar informou hoje que, desde 1 de julho, o país exportou 1.575.000 toneladas de milho, representando um défice comercial homólogo de 64,95% em comparação com as 4.494.000 toneladas exportadas durante o mesmo período de 2024 pelo quarto maior exportador mundial de milho.

BRASIL-AUMENTA DEMANDA DE MILHO PARA ETANOL (altista)

Em sua conta no X, a Agrinvest registrou que o etanol de milho segue ganhando protagonismo no Brasil. Isso se deve pelas boas margens operacionais, que continuam estimulando a abertura de novas plantas, repercutindo no aumento da demanda interna de milho e fortalecimento dos preços.

Estimativas da Agrinvest apontam que o uso de milho pelas usinas deve ultrapassar os 15% do suprimento total para a temporada 2025/26, totalizando mais de 23,5 milhões de toneladas. Isso corresponde a um crescimento de 17 milhões de toneladas na demanda pelo setor em apenas seis safras.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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