De acordo com a Secex, em out/25, MT exportou 161,43 mil t de pluma, aumento de 102,04% em relação a set/25, contudo, o volume foi 2,98% menor que o registrado em out/24. Desde o início do ciclo comercial da safra 24/25 (em ago/25), os embarques do estado estão abaixo dos níveis observados no ano anterior, devido, principalmente, ao atraso do beneficiamento nesta safra.
Com isso, no acumulado do ciclo até o momento (ago/25 a out/25), as exportações estão 11,62% inferiores às do mesmo intervalo da safra 23/24, totalizando 281,71 mil t. Em relação ao principal comprador da pluma de MT no acumulado, a Índia exibiu recorde de importação em out/25, o maior de toda a série histórica, tornando-se líder do ranking.
Por fim, com o avanço do beneficiamento, espera-se que as exportações se mantenham aquecidas nos próximos meses, o que pode diminuir ou até reverter a queda no acumulado da safra.
QUEDA: com a oferta nacional em nível recorde e já disponível no mercado, o preço da pluma Cepea exibiu desvalorização 0,30% na semana, cotado a ¢ R$ 345,67/lp.
RETRAÇÃO: o contrato de jul/26 na bolsa de NY apresentou diminuição de 0,96% ante a semana passada, associada às pressões de vendas após semana de alta.
RECUO: a paridade jul/26 apresentou queda no comparativo semanal de 1,34%, precificada a R$ 123,13/@, baixa influenciada, principalmente, pela retração nos preços na bolsa de NY.
Em MT, as comercializações de pluma seguem atrasadas em relação aos últimos anos
Em out/25, a comercialização de pluma da safra 24/25 atingiu 71,97% da produção estimada, com avanço mensal de 2,02 p.p. De acordo com os informantes do Imea, os preços menos atrativos no momento têm limitado novas vendas no estado, que estão 10,68 p.p. atrás da média dos cinco últimos anos.
No que tange aos preços negociados no mês, a média ficou em R$ 123,14/@, recuo de 3,06% se comparado a set/25. Em relação à safra 25/26, as vendas avançaram 3,39 p.p. em out/25 ante set/25, atingindo 35,27% da produção estimada.
Embora as vendas da safra 25/26 tenham avançado em ritmo superior ao da temporada 24/25, impulsionadas por preços futuros mais atrativos, em out/25 os produtores mostraram maior cautela em suas negociações, diante da continuidade da queda nas cotações e do elevado custo de produção. Por fim o preço médio negociado em out/25 ficou em R$ 125,78/@, recuo de 1,88% no comparativo mensal.
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Fonte: Imea





