De acordo com o relatório divulgado em 24/11 pelo USDA, a colheita do milho da safra 25/26 nos EUA atingiu 96,00% da área estimada. Com isso, os trabalhos a campo apresentaram um avanço de 5,00 p.p. frente à semana anterior. No entanto, quando comparado ao mesmo período da safra passada, a colheita se encontra atrasada em 4,00 p.p., e está 1,00 p.p. inferior à média das últimas cinco safras.

Esse atraso está associado ao maior volume de chuvas registrado nas últimas semanas, com precipitações acima da média para o período. No que tange aos principais estados produtores, Illinois mantém o ritmo de colheita observado no mesmo período da safra passada, enquanto Iowa apresenta avanço entre safras de 1,00 p.p.

Além disso, segundo o NOAA, há previsão de precipitações para a próxima semana entre 15 e 55 mm, o que pode prolongar ainda mais a finalização dos trabalhos a campo. Por fim, apesar do atraso na colheita dos EUA, o USDA segue estimando uma produção recorde para a safra 25/26 no país, de 425,53 mi de t.

AUMENTO: a cotação do milho na B3 apresentou avanço de 4,57% ante a última semana, e fechou na média de R$ 71,17/sc.

BAIXA: a paridade de exportação para jul/26 caiu 2,14% no comparativo semanal, e acabou fechando na média de R$ 38,12/sc, pressionada pela queda da CME-Group e recuo do dólar

REDUÇÃO: o preço da CME-Group contrato jul/26 finalizou a semana com média de US$ 4,56/bu, queda de 1,03% no comparativo semanal, acompanhado pela baixa da soja.

Em out/25, o projeto CPA-MT estimou o custeio da safra 25/26 de milho em R$ 3.305,13/ha, alta de 2,12% em relação à temporada anterior

Esse acréscimo é resultado da elevação de 2,84% nas despesas com insumos, que seguem como principal componente do custeio, respondendo por 88,41% do valor total. Já o Custo Operacional Efetivo (COE) foi projetado em R$ 4.791,30/ha, enquanto o Custo Operacional Total (COT) alcançou R$ 5.379,10/ha, apresentando aumento anual de 3,90% e 4,51%, respectivamente.

Esse movimento foi influenciado pelo crescimento dos gastos com pós-produção e pelo aumento nas depreciações, crescimento de 10,05% ante à safra 24/25. Além disso, o custo de oportunidade foi estimado em R$ 1.327,82/ha, alta de 40,21%. Esse indicador representa o rendimento que o produtor deixa de ganhar por manter o capital imobilizado (terra, benfeitorias, máquinas e implementos) em vez de aplicá-lo no mercado financeiro.

O aumento reflete a valorização desses bens e os juros mais altos no país. Com isso, o custo total da safra 25/26 ficou em R$ 6.706,92/ha, alta de 10,05% em relação à 24/25.

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Fonte: IMEA



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Milho

Site: IMEA

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