As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo fecharam em alta de 0,08%, segundo o Cepea, nesta sexta-feira, com a semana atingindo alta de 2,64%.

O contrato de novembro fechou em alta de 0,18%; janeiro em alta de 0,11%; março em alta de 0,10%; maio em alta de 0,26%, julho e setembro em alta de 0,24%. Com a situação relativamente apertada no Brasil e no Mundo, a tendência dos preços é firme daqui para frente, embora não explosiva.

Por isso, nossas recomendações são as seguintes:

PARA HEDGERS: Permanecer do lado comprado, antes que os preços subam, para reduzir os seus custos industriais. Os ganhos do mercado futuro compensariam as elevações dos preços do mercado físico.

PARA INVESTIDORES: Comprar e vender em curtíssimo prazo, porque o mercado deverá manter grande volatilidade, permitindo ganhos em maior número de vezes, embora a tendência seja de alta.

CHICAGO: Pressão de colheita faz cotação cair levemente nesta sexta-feira

O mercado de futuros do milho em Chicago fechou em leve queda de 1,0 cent/bushel, nesta sexta-feira, com dezembro a $ 371,50 (372,50). Os contratos de milho cederam levemente, com a pressão da colheita. Os trabalhos foram iniciados recentemente e o avanço já atinge cerca de 10%.

Por outro lado, os analistas se mantém à espera dos novos dados de produção e rendimento nos EUA e do relatório de estoques em 01 de setembro, que será anunciado pelo USDA nesta segunda-feira.

A expectativa média do mercado gira em torno de 61,6 MT, o que significa um aumento de 13% em relação ao mesmo informe do ano passado. Os produtores argentinos estão vendendo agressivamente o milho devido aos receios de que os peronistas reimponham o imposto de exportação percentual de dois dígitos se ganharem a eleição.

Como os produtores argentinos, os produtores brasileiros também estão vendendo agressivamente; eles esperam definir um novo recorde de setembro de exportações de milho em 6,6 milhões toneladas.

Fonte: T&F Agroeconômica


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