Na última semana, o preço do farelo de soja na bolsa de Chicago registrou alta de 2,58% em comparação com a semana anterior, atingindo uma média de US$ 326,10/t. Esse aumento foi impulsionado pelo menor volume de soja processada na Argentina.
Desse modo, a cotação do farelo em Mato Grosso também seguiu as movimentações de Chicago, apresentando um incremento de 0,62% em relação à semana anterior, sendo precificado a R$ 1.957,50/t.
Quanto ao óleo de soja, o preço do coproduto na CME-Group apresentou uma valorização semanal de 4,94%, influenciado pela alta nas cotações do óleo de palma e pela preocupação com as condições climáticas no brasil, que segue com temperaturas elevadas e falta de chuvas, atrasando o plantio nas principais regiões produtoras.
Em Mato Grosso, o preço do óleo de soja também registrou um aumento de 0,19% em relação à semana anterior, fechando na média de R$ 5.275,00/t, refletindo a valorização no mercado internacional.
INDICADOR IMEA: seguindo a alta na CMEGroup, o preço da soja em MT registrou avanço de 3,00% em relação à semana anterior, fechando com uma média de R$ 125,09/sc.
CME-GROUP CORRENTE: motivado pela valorização dos coprodutos, o preço da soja em Chicago exibiu uma alta de 3,80% em relação à semana passada.
DÓLAR CORRENTE FUTURO: a moeda norte-americana apresentou uma queda de 0,21% em relação à semana anterior, sendo cotada a R$ 5,47/US$.
A colheita de soja da safra 24/25 nos EUA está a todo “vapor”, e a projeção do USDA é que a área total atinja 34,91 milhões de hectares
Até o dia 29/09, o acompanhamento do Departamento de Agricultura dos EUA indicava que 26,00% das áreas previstas já haviam sido colhidas, um avanço de 13,00 p.p. em relação à semana anterior.
Esse percentual é 6,00 p.p. maior que o observado na safra passada e 8,00 p.p. acima da média dos últimos cinco anos. Por outro lado, o ritmo de desfolha das áreas está 1,00 p.p. abaixo do registrado no ano anterior, com 81,00% das áreas nesse estágio.
Quanto às condições das lavouras, 64,00% das áreas estão classificadas como boas ou excelentes, índice superior ao da safra passada e à média dos últimos anos.
Por fim, o USDA estima uma produção recorde para a safra 24/25, projetada em 124,81 milhões de toneladas. Caso essa previsão se confirme, espera-se um aumento na disponibilidade e nos estoques da soja no país, o que pode influenciar os preços da oleaginosa na CME Group.
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Fonte: IMEA