SUBPRODUTOS EM QUEDA

As cotações semanais dos subprodutos do algodão continuam com cenário baixista em MT, com destaque para a torta e o caroço disponível no estado. Desse modo, o caroço e a torta exibiram baixas de 1,51% e 1,11% em relação à semana passada, cotados na média de R$ 1.096,17/t e R$ 1.270,75/t, nesta ordem. Para se ter uma ideia, quando analisado o mesmo período do ano passado, a queda nos preços da torta e do caroço de algodão é de 21,42% e 33,01%, respectivamente. Esse cenário de recuo é pautado, pela maior produção de caroço no ciclo 21/22 ante o 20/21, somado à baixa demanda oriunda dos pecuaristas. Cabe lembrar que a comercialização do caroço da safra 21/22 está 8,65 p.p. atrás do mesmo período da safra 20/21. Por fim, com o avanço da colheita da safra 22/23 em MT, a perspectiva é de que os preços continuem com tendência baixista, devido ao aumento da oferta no estado.

Confira os destaques do Boletim:

QUEDA: o recuo do dólar e o cenário baixista nos preços do algodão em NY pressionaram as cotações da pluma no estado, de modo que o indicador Imea reduziu 2,19% na semana.

BAIXA: seguindo a queda nos preços na bolsa de NY, a paridade de jul/23 exibiu recuo de 4,99% em relação à semana passada, precificada na média de R$ 123,49/@.

AVANÇO: a colheita do algodão em Mato grosso avançou 0,46 p.p. na semana, totalizando 0,83% da área total estimada para o estado já colhida.

A semeadura do algodão da safra 23/24 nos Estados Unidos está na fase final.

De acordo com o último relatório do USDA, até o dia 18/06, 95,00% dos 4,56 milhões de hectares estimados para a safra norte-americana já haviam sido semeados, avanço de 6,00 p.p. no comparativo semanal. Dessa maneira, o percentual alcançado se encontra atrasado em 4,00 p.p em relação ao observado no ciclo 22/23, e 3,00 p.p. atrás da média das últimas cinco safras. Com relação às condições das lavouras, essas se encontram melhores em comparação com a safra passada, com 49,00% das áreas em condições boas e excelentes, 12,00 p.p. acima ao do mesmo período da temporada 22/23. Contudo, as condições climáticas das próximas semanas serão um ponto de atenção ao cotonicultor americano, visto que segundo o NOAA, há previsões de diminuição de chuvas nos EUA, o que pode afetar as regiões produtoras de algodão. Portanto, o clima seguirá sendo o fator determinante para o andamento da semeadura, bem como para o desenvolvimento das lavouras do país.

Fonte: Boletim semanal n° 680 – Algodão – Imea



 

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