A Abrapa apresentou as perspectivas de oferta, qualidade e preços do algodão na safra 2020/2021 a conselheiros, diretores e associados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). O presidente da entidade, Júlio Cézar Busato, foi um dos convidados da reunião de agosto do Conselho de Administração da Abit, realizada nesta quinta-feira (26) de forma virtual.

Busato lamentou o recuo da produção, resultado da redução de 17% da área cultivada em relação à safra 19/20 devido à baixa cotação da pluma no momento da decisão de plantio. “Foi uma decisão bastante difícil para os produtores. Gostaríamos de ter plantado mais mas, infelizmente, este ano estimamos uma safra de 2,4 milhões de toneladas”, afirmou.

Problemas no estabelecimento da cultura – especialmente em Mato Grosso, Goiás e Bahia – e a falta de chuvas no final do ciclo contribuíram para uma queda na produtividade.  A qualidade da pluma, no entanto, será similar a da safra anterior, garantiu o presidente da Abrapa.

Para a temporada 21/22, as perspectivas são positivas. “O algodão está com bons preços e, embora soja e milho também estejam muito competitivos, existe uma vontade dos produtores de retomar a área da safra passada”, informou Busato. Destacou, ainda, que o mercado doméstico é prioritário para os cotonicultores brasileiros. “Temos a visão clara de que primeiro temos que atender nosso mercado interno, ou seja, nosso maior e melhor cliente”, afirmou.

A reunião também contou com a participação com representantes da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), do Ministério de Minas e Energia e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Fonte: Associação Brasileira dos Produtores de Algodão – ABRAPA

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