A demanda interna um pouco mais aquecida ao longo de agosto elevou o ritmo de negócios envolvendo algodão em pluma. Esse cenário somado à baixa oferta do produto no spot nacional e às valorizações externas e do câmbio resultaram em alta nos preços domésticos no acumulado do mês.

Entre 30 de julho e 31 de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, subiu 7,9%, fechando a R$ 5,3540/lp nessa terça-feira, 31 – no dia anterior, 30, o Indicador atingiu R$ 5,4748/lp, novo recorde nominal da série do Cepea, iniciada 1996. A média de agosto fechou a R$ 5,2579/lp, 5,74% acima da de julho/21.

No geral, segundo colaboradores do Cepea, produtores estiveram focados na colheita, no beneficiamento, na classificação e no cumprimento de contratos a termo em agosto. Os vendedores ativos seguiram firmes e elevando os preços pedidos ao longo do mês, fundamentados na menor produção da safra 2020/21, no maior volume de pluma já comercializado e nos estoques mais baixos.

Do lado comprador, demandantes precisaram de lotes para atender a necessidades imediatas, enquanto outros estiveram afastados do mercado, na expectativa de queda, diante dos avanços do beneficiamento e do cumprimento dos contratos. Parte das indústrias até indicou aumento nas vendas, mas estes agentes ainda estiveram cautelosos nas aquisições de grandes volumes da matéria-prima, com receio de não conseguir repassar os atuais custos.

Fonte: Cepea



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