Oferta e demanda da pluma em MT
De acordo com o Imea, a oferta da pluma para a safra 21/22 exibiu recuo de 1,38% ante o último relatório, totalizando 1,81 milhão de t. Diante desse reajuste, a demanda ficou em 1,81 milhão de t. Desse total, espera–se que 75,49% sejam destinados ao mercado externo e 24,43% ao consumo nacional. Para a safra 22/23, a produção apresentou queda de 9,41% ante a última divulgação, pautado pelo reajuste na área destinada à safra futura. No entanto, a oferta ainda é maior que a da safra 21/22, devido à expectativa de melhor rendimento nesse ciclo. Para a demanda, estima–se que serão exportadas 1,59 milhão de t, aumento de 15,84% ante a safra 21/22, reflexo da maior produção na temporada. Por fim, com a expectativa de uma melhora na economia do Brasil, é projetado um aumento de 3,54% no consumo nacional frente ao ciclo 21/22, totalizando 459,10 mil t. Leia o relatório na íntegra aqui.
Confira os destaques do Boletim:
ALTA: refletindo a perspectiva de menor oferta da fibra, principalmente vinda da Índia e do Paquistão, o contrato de dez/23 expôs aumento de 1,07%, precificado na média de ¢ US$ 79,06/lp.
VALORIZAÇÃO: seguindo as altas dos preços do algodão em NY, o indicador Imea da pluma apresentou elevação de 0,90% na semana, cotado na média de R$ 169,65/@.
DESVALORIZAÇÃO: com as cotações do petróleo caindo no mercado internacional, o
preço do poliéster exibiu baixa de 1,19% no comparativo semanal.
O Imea divulgou o relatório de acompanhamento da comercialização da pluma em MT
Desse modo, as vendas da pluma da safra 21/22 em nov–22 alcançou 85,41% da produção estimada para o ciclo, avanço de apenas 1,15 p.p. no comparativo mensal. Esse cenário é pautado, principalmente, pela maior característica de cor na fibra, resultado das adversidades climáticas que afetaram grande parte das lavouras do estado durante a temporada, somada aos preços pouco atrativos. Com relação à safra 22/23, as negociações também exibiram um ritmo lento, uma vez que, apesar de o preço da fibra comercializada em nov–22 exibiu valorização de 1,94% ante a out–22, as cotações ainda não recuperaram as expressivas desvalorizações registradas nos meses anteriores, o que tem limitado novas vendas no estado. Diante disso, em nov–22 as negociações da safra futura atingiu 52,51% da produção estimada para o ciclo, avanço de apenas 1,02 p.p. no mês, a um preço médio de R$ 156,53/@. Veja o relatório na íntegra aqui.
Fonte: Boletim semanal n°655 – Algodão – IMEA