A Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) para o algodão fechou com preços acentuadamente mais altos nesta quinta-feira.

O mercado teve a oitava sessão seguida de fechamento com alta, subindo ainda mais a ladeira. Superou a faixa de US$ 1,00 a libra-peso e pode adiante testar US$ 1,10, diante de apreensão com a oferta, sobretudo com as preocupações com as lavouras dos Estados Unidos, prejudicadas por excesso de umidade e baixas temperaturas, e com demanda sólida.

Segundo a AgFax, adversidades climáticas enfrentadas por cotonicultores da China, India e ainda dos Estados Unidos preocupam cada vez mais tanto produtores como usuários finais, deflagrando ondas de compras especulativas nos contratos futuros da fibra. Com isso, as cotações romperam a linha de 100 centavos e operam nos níveis mais altos dos últimos dez anos.

Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento, as vendas líquidas americanas semanais foram muitos fortes e contribuíram para a sustentação dos preços, com a China respondendo por cerca de 70%.

As vendas líquidas norte-americanas de algodão (upland), referentes à temporada 2021/22, iniciada em 1o de agosto, ficaram em 571.400 fardos na semana encerrada em 23 de setembro. Representa um aumento de 65% frente à semana anterior e de 92% na comparação com a média das últimas quatro semanas. O maior importador foi a China, com 418.600 fardos.

No balanço de setembro, o contrato dezembro do algodão acumulou alta de 14,3%, e no trimestre uma valorização de 24,6%.

Os contratos com entrega em dezembro fecharam a 105,80 centavos de dólar por libra-peso, alta de 13,86 centavos, ou de 3,8%. Março/2022 fechou a 103,88 centavos, com elevação de 3,14 centavos, ou de 3,1%.

Fonte: Agência SAFRAS

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