A Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) para o algodão fechou com preços acentuadamente mais baixos nesta terça-feira.

A alta do dólar contra outras moedas foi aspecto baixista para o algodão em NY. A desvalorização do petróleo também exerceu pressão sobre as cotações, em dia de ajustes e posicionamento de carteiras na última sessão de abril.

No balanço de abril, o contrato julho acumulou baixa de 14,7%.

Em Mato Grosso, o preço do caroço de algodão disponível recuou 0,68% em relação à semana passada e ficou cotado a R$ 667,35/t. Essa queda foi motivada, principalmente, pela demanda enfraquecida pelo produto no estado. Além disso, a disparidade de preços entre vendedores e compradores também contribuiu para o cenário de redução.

Já com a movimentação da cotação do óleo de algodão foi o oposto, pois apresentou acréscimo de 0,17% no comparativo semanal, precificada a R$ 3.782,86/t. Esse incremento foi impulsionado pela maior procura pelo óleo no estado, reflexo do aumento na demanda oriunda das indústrias de biodiesel. No entanto, é importante destacar que, apesar da alta semanal, o preço do óleo de algodão disponível ainda é 17,54% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.

Por fim, com a expectativa de maior oferta de algodão na safra 2023/24 e a aproximação da colheita, a curto prazo, não existem fatores que indiquem uma expressiva valorização nos preços dos subprodutos no estado. As informações partem do Imea.

Os contratos com entrega em julho/2024 fecharam o dia a 78,43 centavos de dólar por libra-peso, queda de 3,09 centavos, ou de 3,8%. Dezembro fechou a 76,83 centavos, desvalorização de 1,42 centavo, ou de 1,8%.

Autor/Fonte: Lessandro Carvalho / Agência SAFRAS



 

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Autor:Lessandro Carvalho / Agência SAFRAS

Site: Safras & Mercado

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