Os preços da soja tiveram forte baixa em abril, pressionados por uma combinação de fatores negativos. Mesmo com cotações em declínio, o produtor negociou mais, aproveitando raros momentos de repiques e temendo perdas ainda mais consistentes. Prêmios, dólar e contratos futuros na Bolsa de Chicago tiveram desempenhos ruins, compondo o cenário de retração no mercado físico e nos portos.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 150 para R$ 132,00 em abril. Em Cascavel (PR), o preço baixou de R$ 141,00 para R$ 125,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação caiu de R$ 136,00 para R$ 116,00.
No Porto de Paranaguá, o preço baixou de R$ 153,00 para R$ 136,00. Os prêmios de exportação acumularam uma série de perdas no período, se recuperando apenas no final do mês. Mas seguem negativos, refletindo o aumento consistente na oferta e uma demanda retraída, com os compradores chineses adquirindo apenas o necessário.
A combinação de ampla oferta do Brasil, resultado do avanço da colheita e de rendimentos superando o esperado – o que resultou em uma safra de 155 milhões de toneladas -, e de início de plantio sem maiores problemas nos Estados Unidos pesou sobre as cotações futuras em Chicago. O contrato com vencimento em julho vai encerrando o mês com baixa de 4,86%, a US$ 14,03 ¾ por bushel.
Outro fator importante para a composição do preço interno, o câmbio também foi desfavorável ao produtor. O dólar comercial recuou 1,77% em abril, fechando abaixo de R$ 5,00. No fechamento do dia 27 de abril, a moeda americana era cotada a R$ 4,979.
Para maio, o quadro não deve mudar muito. Mesmo com o encerramento da colheita no Brasil, há muita soja disponível. As atenções se voltam para o “mercado de clima” nos Estados Unidos e o desenvolvimento das lavouras. Por enquanto, o clima tem se comportado bem. Para o produtor, resta aguardar momentos de repique para negociar.
Porto Alegre, 28 de abril de 2023 – Os preços da soja tiveram forte baixa em abril, pressionados por uma combinação de fatores negativos. Mesmo com cotações em declínio, o produtor negociou mais, aproveitando raros momentos de repiques e temendo perdas ainda mais consistentes. Prêmios, dólar e contratos futuros na Bolsa de Chicago tiveram desempenhos ruins, compondo o cenário de retração no mercado físico e nos portos.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 150 para R$ 132,00 em abril. Em Cascavel (PR), o preço baixou de R$ 141,00 para R$ 125,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação caiu de R$ 136,00 para R$ 116,00.
No Porto de Paranaguá, o preço baixou de R$ 153,00 para R$ 136,00. Os prêmios de exportação acumularam uma série de perdas no período, se recuperando apenas no final do mês. Mas seguem negativos, refletindo o aumento consistente na oferta e uma demanda retraída, com os compradores chineses adquirindo apenas o necessário.
A combinação de ampla oferta do Brasil, resultado do avanço da colheita e de rendimentos superando o esperado – o que resultou em uma safra de 155 milhões de toneladas -, e de início de plantio sem maiores problemas nos Estados Unidos pesou sobre as cotações futuras em Chicago. O contrato com vencimento em julho vai encerrando o mês com baixa de 4,86%, a US$ 14,03 ¾ por bushel.
Outro fator importante para a composição do preço interno, o câmbio também foi desfavorável ao produtor. O dólar comercial recuou 1,77% em abril, fechando abaixo de R$ 5,00. No fechamento do dia 27 de abril, a moeda americana era cotada a R$ 4,979.
Para maio, o quadro não deve mudar muito. Mesmo com o encerramento da colheita no Brasil, há muita soja disponível. As atenções se voltam para o “mercado de clima” nos Estados Unidos e o desenvolvimento das lavouras. Por enquanto, o clima tem se comportado bem. Para o produtor, resta aguardar momentos de repique para negociar.
Autor/Fonte: Dylan Della Pasqua / Agência SAFRAS