O produtor de algodão acelerou a aquisição de insumos de julho para cá, normalizando a situação. A constatação é de Fernando Prudente, líder de Produto de Soja e Algodão da divisão agrícola da Bayer no Brasil, que concedeu entrevista exclusiva à Agência Safras News, durante o 14o Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que aconteceu em Fortaleza. “Antes, estava atrasado em relação ao ano passado”, ressalta.

O dirigente da Bayer destaca que o cotonicultor acabou de colher a safra. Logo, este atraso não deve afetar o início da semeadura. “Vai começar a plantar em dezembro, sendo o forte em janeiro e fevereiro”, relata.

Em relação aos valores da pluma, a situação é mais delicada. Quem travou antecipadamente, conseguiu bons preços. “Mas há temor de quebra de contratos, caso o preço do algodão caia bastante no ano que vem, já que a oferta mundial é maior que a demanda”, pondera Prudente.

O entrevistado comenta que o Brasil vai precisar de novos mercados para exportar todo o excedente de algodão, pois o consumo interno segue estagnado. “Temos que investir, buscar parcerias, mostrar o lado sustentável do algodão”, enumera. “O Projeto Sou de Algodão, apoiado desde o início pela Bayer, vai neste sentido, com 1600 empresas parceiras”, finaliza.

Autor/Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News



 

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Autor:Rodrigo Ramos/ Agência Safras News

Site: Safras & Mercado

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