A nova edição do chamado “dólar soja”, terá cotação de 230 pesos – superior ao praticado em setembro, de 200 pesos por dólar e a versão de julho, de 160 pesos por dólar. De setembro para cá, o dólar oscilou de 150 pesos por dólar para 165 pesos por dólar. Com este dólar fixado em 230 pesos os produtores têm um dólar 39% mais alto que o restante dos exportadores do país.

O objetivo da medida, segundo o governo, é acelerar os embarques de sua principal safra e trazer receitas, uma vez que a meta é atingir uma comercialização de pelo menos US$ 3 bilhões para reforçar reservas internacionais e evitar saída de divisas, de forma a cumprir as metas acordadas com o Fundo Monetário Internacional.

Enxergamos essa nova condição como uma melhora que, mesmo que temporária, terá impacto direto no preço da soja no mercado interno”, disse Gustavo Idígoras, presidente da Câmara da Indústria do Petróleo e do Centro dos Exportadores de Grãos (Ciara-CEC) à imprensa do país. “A decisão de vender a soja está sempre nas mãos do produtor, e será ele quem decidirá quando vender, entendendo que desta vez o câmbio só vai durar até o fim de dezembro”.

No primeiro dia da medida foram negociadas 212.180 toneladas de novos contratos, e 86.731 toneladas tiveram preços fixados.

A comercialização do grão, após o final da edição anterior do “Dólar Soja” estava baixa, conforme pode ser observada na imagem ao lado, onde percebe-se no mês de setembro, o quanto estímulos como estes aceleram o processo de comercialização do grão no pais vizinho.

Fonte: Adaptado de Bolsa de Cereais de Rosário, CNN e Jornal O Clarín, Argentina.

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