A cultura segue em implantação, em ritmo normal, na maior parte do Estado. O processo de semeadura avança conforme o planejamento, e a cultura apresenta bom potencial devido ao estabelecimento na época ideal e estande de plantas satisfatório. As práticas de manejo, como o controle de plantas daninhas e a adubação de cobertura, estão sendo realizadas em momentos oportunos.

Nas regiões da Campanha, Sul e parte das Missões, as chuvas recorrentes e em altos volumes impediram ou atrasaram o plantio. Nas partes mais críticas, houve necessidade de replantio e/ou reconstrução de taipas e canais de irrigação.

A queda acentuada das temperaturas após as chuvas (abaixo de 10 °C na fronteira com o Uruguai) pode prejudicar os processos de germinação e de emergência, aumentando o risco de falhas no estande e desuniformidade no estabelecimento das plantas, o que dificulta a realização dos tratos culturais.

O Instituto Rio Grandense de Arroz (IRGA) projeta área de 948.356 hectares cultivados. A Emater/RS-Ascar estima produtividade de 8.478 kg/ha.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Campanha, as chuvas intensas, em 24/10, paralisaram as atividades de semeadura, e possivelmente será necessário replantio em talhões mais impactados por enxurradas. Em Dom Pedrito, foram registrados volumes de até 190 mm em algumas localidades, durante o período. O atraso no plantio deve persistir tanto pelo excesso de umidade, que impede a entrada nas lavouras, quanto pela necessidade de replantio em algumas áreas. Desde o início de agosto, já foram registrados mais de mil milímetros de precipitação no município.

No município de Bagé, o plantio atingiu 25% da área total estimada, que deve alcançar 7.600 hectares nesta safra. Na Fronteira Oeste, os volumes de chuva foram menos expressivos e, de forma geral, não causaram maiores transtornos. Em Alegrete, foram semeados 80% dos 54 mil hectares projetados.

Em Maçambará, 75% dos 20 mil hectares estão semeados e, nas áreas estabelecidas em setembro, já há irrigação. Em Barra do Quaraí, 14 mil dos 20 mil hectares previstos foram plantados. Em São Gabriel, o plantio continua atrasado, e alguns produtores relatam uma alta probabilidade de replantio em lavouras impactadas pelas chuvas intensas nas últimas duas semanas.

Na de Pelotas, a semeadura se intensificou até a chegada das chuvas generalizadas, que interromperam as atividades. Os trabalhos foram retomados lentamente, em 26/10, nos talhões mais drenados. O plantio alcançou 52% da área planejada, sendo inferior aos 88% registrados no mesmo período da safra de 2023.

Na de Santa Maria, a área plantada supera 30%, e as lavouras estão em fase de germinação ou desenvolvimento vegetativo. Em Cacequi, os rizicultores realizaram o manejo no ponto-de-agulha para promover o controle eficaz das plantas invasoras, reduzindo assim a competição inicial e favorecendo o desenvolvimento do arroz com menor impacto fitotóxico.

Na de Santa Rosa, a maior parte da área foi sistematizada para a semeadura, mas o plantio só será efetuado após a redução da umidade do solo.

Na de Soledade, a área semeada está estimada em 30%, próxima da média histórica para o período. Os sistemas de arroz semeado em solo seco e pré-germinado apresentam crescimento adequado; porém, neste persiste a incidência, acima do esperado, de caramujos.

Comercialização (saca de 60 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 0,32%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 116,32 para R$ 115,95.

Confira o Informativo Conjuntural Emater/RS n° 1839 completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS 



 

FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1839

Site: Emater/RS

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