Em vídeo divulgado no canal do Youtube Professores Alfredo & Leandro Albrecht, Leandro, professor da UFPR e um dos supervisores do grupo Supra Pesquisa mostra uma lavoura infestada com diferentes espécies de plantas daninhas onde o solo está seco, prejudicando o controle dessas plantas e também a semeadura da soja.


Veja também: Dessecação antecipada


No contexto do vídeo, o pesquisador aponta algumas dicas para preparar o “caminho para a soja” em locais onde ocorrem essas situações, confira-as a seguir:

  • Se ainda não começou as dessecações, comece o quanto antes, e não deixe de realizar aplicações sequenciais (o ideal seria ter feito o manejo de entressafra ou “outonal” – logo após a colheita do milho);
  • Não use sempre os mesmos herbicidas, procure rotacionar o mecanismo de ação, para evitar a pressão de seleção (“matando os fracos e deixando os fortes se multiplicarem”);
  • Use pré-emergente (bem posicionado em uma das sequencias), eles ajudam a rotacionar herbicidas, seguram os fluxos de emergência de plantas daninhas e favorecem a dianteira competitiva da cultura;
  • Cuidado com o residual indesejado de alguns herbicidas, aqueles que dão “fito” na soja (“carryover”), como os de alguns herbicidas hormonais (esses produtos exigem entre 7 e 30 dias de intervalo entre a aplicação e semeadura);
  • Se tem braquiária ou outra cobertura, desseque antecipado, dependendo da massa verde, tem que aplicar herbicida pelo menos 15 dias antes;
  • Evite baixo volume nas aplicações terrestres, trabalhe no mínimo entre 80 e 150 L/ha, dependendo do herbicida, e aplique no melhor horário do dia;
  • Evite “semear no pó”, acompanhe a previsão do tempo, não caia na “síndrome do ronco do trator”, não semeie apenas porque o vizinho está semeando;
  • Evite ao máximo a realização de “gradagem” pensando no manejo mecânico das plantas daninhas. Esta prática normalmente irá piorar nosso sistema de produção e trazer à tona problemas do passado;
  • Use semente certificada, sementes com alto vigor, faça um bom tratamento de sementes, não deixe de colocar inoculante, adeque o grupo de maturação a mesorregião, cuidado com o arranjo espacial (espaçamento e população). Ou seja, crie todas as condições que favoreçam o estabelecimento da cultura, pois o “principal controle para a planta daninha é a própria cultura”, fechando cedo e no limpo, “a vida fica mais fácil”.
  • E, não deixe de consultar o seu Engenheiro Agrônomo!

Confira o vídeo abaixo.  


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Elaboração: Engenheira Agrônoma Andréia Procedi – Equipe Mais Soja.

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