As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo fecharam em nova alta nesta quinta-feira. O contrato de setembro fechou em alta de 0,10%; novembro fechou em alta de 0,18%; janeiro em alta de 0,15%; março em alta de 0,30%, maio de 0,28% e setembro em alta de 0,30%.

O vetor que determina a entrada ou não dos compradores no mercado, tanto domésticos quanto exportadores, é o preço da exportação, que pode enxugar ou não os estoques. E com a alta do dólar, os preços de exportação se tornam mais competitivos.

Mas, a médio e longo prazo ainda se ressente dos grandes estoques nacionais desta safra, suficientes para 3 meses adicionais de consumo do mercado interno, o que deixa os compradores sem necessidade de fazer os seus estoques e, de um modo geral, só entrando no mercado para repor o uso efetuado, exceto quando querem se prevenir contra a alta dos preços.

Tudo isto pode mudar se os volumes de exportação se mantiverem altos ou até aumentar um pouco, na esteira de alguma possível deterioração das lavouras dos EUA, ou se a demanda do mercado interno for mesmo explosiva, puxada pelo mercado de carnes.



Fonte: T&F Agroeconômica

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