AS CAUSAS DA QUEDA DE HOJE: Os contratos de milho continuam pressionados pela disponibilidade da colheita da safra de verão, que teve quebras fortes no sul, mas foram abundantes no Centro-Oeste e pela redução da pressão de exportação, com a queda do dólar. Com isto, muitos agricultores estão preferindo vender o milho e segurar a soja, como aconteceu fortemente no Paraná nesta semana, com grande fixação de preços de balcão.
OS FECHAMENTOS DO DIA: Com isto, todas as cotações do dia fecharam em queda superior a 4% no dia e 5% na semana: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 93,35, queda de 4,16% no dia e de 7,84% na semana; julho/22 fechou a R$ 91,53, queda de 4,25% no dia e de 5,63% na semana; setembro/22 fechou a por R$ 90,35, com queda de 5,85% no dia e 5,94% na semana e o novembro/22 fechou a R$ 92,95 com perda de 4,42% no dia e de 5,61% na semana.
CHICAGO: Milho fechou em alta de 0,74%, por compras de oportunidade e altas da soja, trigo e petróleo.
FECHAMENTOS: A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 0,74% ou 5,50 cents/bushel a $ 753,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,79% ou $ 5,75 cents/bushel a $ 734,25.
CAUSAS DA ALTA DE HOJE: As compras de oportunidade e as altas de soja e trigo sustentaram o milho. A subida do petróleo deu impulso. O mercado aguarda dados de intenção de plantio na próxima semana, o que levou ao fechamento de posições.
PREÇOS DOS SUBPRODUTOS EUA: Os dados semanais do USDA mostraram que os preços do óleo de milho ficaram regionalmente entre 79,4 e 81,5 centavos de dólar por libra-peso durante a semana encerrada em 25/03. Isso caiu de entre 80,25 e 81,75 centavos na semana passada. O DDGS foi de US$ 370 a US$ 400/ton de NOLA, comparado a US$ 355 a US$ 382 na semana passada. Os preços PNW FOB subiram US$ 8/t na semana.
POSIÇÃO DOS FUNDOS: Os dados da CFTC mostraram que os Fundos estavam 11.192 contratos mais comprados líquidos durante a semana que terminou em 22/03. Essa nova atividade líquida de compras deixou os fundos 384.101 contratos líquidos comprados em 22/03. Já os hedgers comerciais adicionaram 12,8 mil novos longos contra 2 mil novos shorts para um curto líquido de 737.088 contratos.
RELATÓRIO DE 30 DE MARÇO: As estimativas do mercado antes do relatório trimestral de estoques de grãos mostram que uma estimativa média para os estoques de milho é de 7.880 bbu (200,15 MT) em 1º de março. A faixa completa de estimativas está entre 7.630 bbu (193,80 MT) e 8.087 bbu (205,40 MT). As prospectivas de área plantada são estimadas em 92 milhões de acres (227,34 Mha). A área de milho do ano passado foi de 93,4 milhões (230,79 Mha). A faixa completa de estimativas está entre 90m planos e um aumento de 100k acres.
CLIMA EUA: A temperatura do solo estava subindo no leste do Cinturão do Milho após o final chuvoso do inverno. NOAA observou temperaturas baixo de 40 em meados/Sul de IL e IN às 11h do dia 25/03. Em NE e IA as temperaturas do subsolo ainda são baixas 40s para tão baixo quanto 34 F. As mínimas durante a noite no NE são projetadas para mergulhar em meados dos 20s na próxima semana. O USDA começará a emitir seus relatórios semanais de Progresso da Colheita em 4 de abril.
ARGENTINA: A BCBA reduziu sua estimativa de safra de milho na Argentina em 1,9 MT para 49 MT, citando rendimentos de milho iniciais abaixo do esperado.
Fonte: T&F Agroeconômica
